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Em 1979 passou a funcionar como Museu Histórico, Artístico e Folclórico. Por volta de 1993, passou a se chamar “Museu Histórico, Artístico e Folclórico “Ruy Menezes”. Recebeu esse nome em homenagem ao próprio Ruy Menezes, que havia falecido em 1992.
Ruy Menezes foi uma personalidade de grande respeito e destaque na comunidade de Barretos, pois lutou na Revolução de 32, foi fundador da Academia Barretense de Cultura, presidente do Teatro Experimental de Barretos, presidente da Fundação Educacional de Barretos, político, jornalista, maçom, escritor, entre várias outras funções lisonjeias exercidas por ele. Como escritor, deixou importantes registros sobre nossa história, uma vez que suas obras “O Espiral – História do Desenvolvimento Cultural de Barretos” (1985) e “Álbum Comemorativo do Centenário de Barretos” (1954), escrito em parceria com José Tedesco, são frequentemente consultados por todos aqueles que se interessam em conhecer a história dessa cidade.
Em 1990 o museu sofreu uma infestação de cupins e insetos e, em 1995, passou por uma restauração, sendo liberado ao público em 1996.
O Museu conta com 14 cômodos sendo eles: salão principal, sala Dr. Antônio Olympio, onde também possui espaços destinados ao projeto canto orfeônico, primeiro grupo escolar e enfermaria. Contém também gabinete de curiosidades, sala Nidoval Reis, sala com objetos da revolução de 32, segunda Guerra Mundial e comunicação. Possui também um porão, que funciona como área de pesquisa, o qual contém galeria de fotos de ex-prefeitos, duas reservas técnicas, dois banheiros, cozinha, escritório e dispensa. A maior parte da estrutura interna é feita de madeira. Do lado de fora foi preservada a pintura que também faz parte da história do prédio, janelas de vidro e aço.
O acervo do museu é composto por:
- Cadeira de dentista (1895);
- Armamentos utilizados por barretenses na Revolução Constitucionalista de 32 e na 2ª Guerra Mundial;
- Tralhas dos peões de boiadeiro;
- Utensílios da cozinha caipira;
- Indumentárias das Folias de Reis;
- Instrumentos de tecelagem manual;
- Peças do início do século XX que mostram a revolução tecnológica: da máquina de escrever (1910) ao computador, do lambe-lambe às pequenas máquinas fotográficas, aparelhos telefônicos, gramofone, TVs, rádios;
- Primeiro altar da igreja do Rosário;
- A cítara, (instrumento musical indiano);
- Terrina utilizada em banquete servido ao Dom Pedro II, entre outros.
E-MAIL: fernandes.sueli@gmail.com