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O MACS é um museu privado gerido por pessoas da sociedade civil, entre eles empresários, artistas, educadores, intelectuais e produtores culturais. A Oscip foi fundada em 2004 com o objetivo de criar e administrar um museu de arte contemporânea na cidade de Sorocaba.
É uma instituição cultural eminentemente artística e educativa, espaço dinâmico e plural que prioriza a difusão das artes visuais. Democrática, aberta e acessível a todas as camadas da população e seu acervo tem foco na arte contemporânea brasileira.
O principal objetivo do MACS é ser uma instituição cultural de excelência, com visão prospectiva, e capaz de operar no mesmo nível de qualidade das mais destacadas instituições congêneres do país. Sua programação tem forte preocupação educativa e abarca as mais variadas tendências artísticas e contemporâneas.
A descentralização da cultura é uma das importantes características deste museu. O museólogo Prof. Dr. Fábio Magalhães é o responsável pelo projeto museológico e Diretor Artístico do museu, além de ser um dos maiores entusiastas e apoiador do projeto desde seu início.

Em fase de reforma, o MACS ocupará o edifício anexo à Estação Ferroviária por meio de um termo de cooperação técnica com a Prefeitura de Sorocaba. A Instituição está transformando o local, com recursos privados e públicos, num espaço cultural moderno, a fim de atender a todas as exigências museológicas e, portanto, ser apto a inserir-se no circuito nacional e internacional de exposições.
O projeto, elaborado pelo arquiteto Pedro Mendes da Rocha, preserva a memória do edifício e respeita sua volumetria, requalificando todos os espaços para as necessidades do Museu, além de recuperar aspectos originais que o tempo degradou pelo abandono e devolvendo à cidade um espaço requalificado para a cultura, o estudo e o lazer.
Embora a instituição ainda não tenha concluídas as obras de reforma, já organiza exposições, eventos e palestras, ocupando de forma saudável e criativa as futuras instalações dando vida ao espaço.
Atualmente a instituição funciona no Chalé Frances, uma linda casa centenária localizada na Praça Maylasky em frente à Estação Ferroviária. Esta ocupação foi possível graças a uma parceria com o IAB Sorocaba e Prefeitura Municipal, ambos responsáveis pelo restauro da casa.
Mais de 450 obras de grandes nomes do mundo da arte fazem parte do acervo do MACS.
A especificidade do MACS está pauta na contemporaneidade, abrangendo três eixos importantes da museologia: artes plásticas, design e arquitetura.
O acervo do MACS reforça a ligação que demonstra a área de atuação do museu, dessa forma ele está sendo desenvolvido prioritariamente com obras de artistas produzidas na década de 70, no século passado até hoje e assim mantendo os traços contemporâneos através do tempo e da existência do próprio MACS.
O museu pode e poderá fazer exposições fora desse período histórico. Pois, existem exposições que transcendem o seu período, como o caso (exemplificado) da exposição de Marcel Duchamp. Respaldando-se essa decisão dada a origem, a reflexão para a arte contemporânea que as obras desse artista trazem em seu contexto, embora este seja do começo do século XX.
Portanto, a década de 70 é o limite que compreende o foco de ação do Museu. Mesmo ao trazer artistas de outras épocas a justificativa para tanto é buscar a explicação da arte contemporânea de hoje e ao mesmo tempo, explicar conceito que cada artista colocou em sua obra. Isto vale também, para o acervo de design, fotografia e arquitetura.
O princípio primordial para qualquer aquisição para o acervo, sempre é feito através do conselho curador. Este conselho tem critérios de acervo e mantém sempre as prioridades dentro das especificidades. O conselho delibera a respeito de uma determina obra ou doação e então a partir desse aval se dará a aquisição da obra, sem burocratização. Para tanto, o apoio coletivo é primordial para esse objetivo e velocidade nos processos de aquisição.
A atenção especial que vem sendo dada para essa fase inicial do acervo, é que o mesmo não seja construído sem uma estrutura clara, evitando peças sem ligação ou mesmo fora do contexto. Portanto, para que isso seja possível, várias obras (em todas as áreas de abrangência) são concedidas através de comodato. Tal processo é possível através de colecionadores e artistas que emprestam obras por períodos determinados, e com isso, podendo criar diversas tendências, através de obras cedidas por estes, até o que, com o passar do tempo, o museu irá adquirir e formar o acervo que possa demonstrar ao público um acervo que possua conteúdo de época, período, tendência, etc.
Como meta de estruturação no médio e longo prazo é que todo o mobiliário do MACS tenha qualidade de design dentro da contemporaneidade proposta nesse Projeto Museológico. Assim, com o passar do tempo, apoiado pelos projetos complementares de perpetuidade do mesmo, o museu formará todos os elementos que deverão ser adequados a contemporaneidade ao qual se propõe, desde a maçaneta, porta, lixeira, móveis e todos os utensílios.
Museu e sua coleção material e imaterial
A coleção deverá apresentar, prioritariamente, um conjunto abrangente da arte contemporânea brasileira. Também, deverá abrir espaço para a arte contemporânea internacional;
Haverá núcleos de estudo e pesquisa em fotografia, design e arquitetura que serão orientados pelo Conselho Curador;
A coleção não usa como referencia conceito de “obras primas” e dos ditames do mercado de arte;
A coleção não se orienta apenas pelas categorias (desenho, pintura, escultura, instalação, vídeo, etc.) e inclui, também, outros aspectos do processo criativo como, por exemplo, estabelecer contextos de criação (afinidades, paralelismos, contrapontos, etc.), entre outros aspectos;
O Conselho Curador é responsável pela Política de Aquisições do MACS. Toda aquisição ou doação deverá ser analisada e aprovada pelo Conselho antes de ingressar no acervo do MACS. Existem também obra em comodato, sempre com a prévia aprovação do Conselho;
Todas as obras do acervo serão futuramente, estudadas e amplamente documentadas e deverão obedecer às normas museológicas de manuseio, de guarda e de exibição, aprovadas pelo Conselho Curador;
Haverá futuramente, um Departamento de Conservação e Restauro que será supervisionado pelo Diretor Artístico e seguirá normas aprovadas pelo Conselho Curador;
O MACS já estabelece convênios e parcerias com universidades e com outras instituições culturais com o objetivo de desenvolver pesquisa sobre o seu acervo e ampliar suas atividades, bem como, para as atividades de arte educação.
Atualmente a coleção do MACS conta com cerca de 440 obras entre pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, vídeo arte, instalação e objetos. Há exatos seis anos, quando o museu abriu suas portas ao público não contava com nenhuma obra e hoje já mostra sua capacidade de mobilização. O MACS conta com obras de artistas brasileiros de estrangeiros e já um entre os mais importantes acervos no interior do Estado de São Paulo. Há obras de artistas como: Nelson Leirner, Marco Giannotti, Beatriz Milhazes, Tomie Ohtake, Alex Flemming, Estela Sokol, Maureen Bisiliat, Antonio Henrique Amaral, Ester Grinspum, German Lorca, Lenora de Barros, entre outros.