Em 22 de março de 1975 foi criado o “Museu Leprológico”, com a reunião do acervo histórico e cultural relativo à hanseníase, colecionado por dois apaixonados da Leprologia, os professores Heraclides César de Souza Araújo e Ruy Noronha Miranda.

O precioso material foi colocado à visitação pública no Centro de Estudos Leprológicos da Universidade Federal do Paraná. Embora não muito abundante, o material encerrava enorme originalidade, uma vez que a moléstia de Hansen, desde os tempos bíblicos, até os nossos dias, dentre todas as doença, foi a que mais forneceu aspectos históricos e culturais peculiares devidos à sua fama de contagiosidade, rebeldia aos tratamentos e severidade em suas ações.

Este material encontra-se em espaço destinado pela Associação Eunice Weaver à Fundação Pró Hansen. A unidade museológica é reconhecida nacionalmente (Vide Guia  de Museus Brasileiros ano 2000 – Comissão de Patrimônio Cultural, Editora Universidade de São Paulo, pg.209); pelo Ministério da Cultura – IPHAN e internacionalmente na Universidade de Oxford, UK e Bergen, Noruega.