Tombado em 1974 pelo IPHAN, o Solar do Jambeiro é um notável exemplar da arquitetura residencial urbana burguesa do século XIX, sendo testemunho dessa época. Sua fachada revestida por azulejos de padrão, constitui um dos mais importantes acervos de azulejos do Brasil.Seu interior abriga a Coleção Campofiorito e promove atividades culturais, como recitais. No exterior do Solar há jardins que são abertos ao público constituindo um importante espaço de lazer.O Solar possui ainda um anexo onde funciona a Coordenação de Documentação e Pesquisa, CDP, que tem como objetivo promover e divulgar pesquisas históricas sobre a cidade de Niterói. A instituição conta com um historiador para fazer esses registros.O SolarEm meio à bela chácara arborizada, foi erguido em 1872 por Bento Joaquim Alves Pereira, rico português residente no Rio de Janeiro, o Palacete Bratholdy ou Solar do Jambeiro, um amplo sobrado, revestido de autênticos azulejos de padrão, típicos das construções portuguesas. Em 1882, a propriedade foi vendida ao diplomata dinamarquês Georg Christian Bartholdy, indo morar lá apenas a partir de 1920, sendo então realizadas consideráveis modificações no imóvel.Em 1974, os conjuntos arquitetônicos e paisagísticos do Solar foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, atendendo a solicitação da família, com o intuito de preservar a propriedade. Em 12 de agosto de 1997, a propriedade foi desapropriada pela Prefeitura Municipal de Niterói. Em 22 de novembro de 2001, o Solar do Jambeiro foi aberto ao público, após minucioso processo de restauração.HistóricoEspaço Físico: prédio, território e entornoEm 1974, os conjuntos arquitetônicos e paisagísticos do Solar foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, atendendo a solicitação da família, com o intuito de preservar a propriedade. Em 12 de agosto de 1997, a propriedade foi desapropriada pela Prefeitura Municipal de Niterói. Em 22 de novembro de 2001, o Solar do Jambeiro foi aberto ao publico, após minucioso processo de restauração.Instituição: trajetória e natureza jurídicaAcervoAzulejos de padrão que revestem sua fachada.Coleção Campofirito: Pinturas e desenhos do casal Hilda e Quirino Campofiorito.ReferênciasSECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, Prefeitura Municipal de Niterói, DEPAC, BENS TOMBADOS NO MUNICÍPIO DE NITERÓI, Niterói, RJ, junho de 1998.SOUZA, José Antônio Soares. Da Vila Real da Praia Grande à Imperial Cidade de Niterói. 2a ed. Niterói, RJ: FUNIARTE, 1993