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O Museu Antonio Parreiras preserva, pesquisa e promove a memória e a obra desse que foi um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros de seu tempo, assim como do acervo de arte brasileira produzida na passagem do século XIX ao século XX. Inaugurado em 21 de janeiro de 1942, foi o primeiro museu de arte do Estado do Rio de Janeiro e o primeiro dedicado à memória de um artista.
Sediado na antiga residência do artista, o acervo do MAP foi formado a partir da aquisição feita pelo estado, junto a sua família após seu falecimento, de um conjunto significativo de obras do próprio Parreiras e de outros artistas contemporâneos seus. A coleção do MAP forma um expressivo panorama temático ligado à pintura de paisagem, pintura de gênero, retratística, nus, em especial femininos, e pintura histórica.
O destaque fica por conta da poética de Antônio Parreiras, presente nas obras realizadas entre 1883 e 1937. Este acervo inicial foi acrescido pelo acervo pertencente ao antigo Departamento de Difusão Cultural, composto por obras premiadas nos Salões Fluminenses de Belas Artes; pelo acervo do jornalista e historiador campista Alberto Lamego, composto por trinta e nove obras de artistas estrangeiros, ambos incorporados ao MAP em 1951. Um museu, três espaços, três memórias O conjunto arquitetônico do MAP acompanha a história da vida do artista e de sua família. O prédio principal foi a residência onde Antonio Parreiras viveu com sua família até sua morte, em 1937. Apelidado de “Palácio da Rua Tiradentes”, o prédio, com projeto do arquiteto paulista Ramos de Azevedo, foi construído em 1895 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional – IPHAN, em 27 de abril de 1967. O ateliê, construído em 1912, servia como local de trabalho do pintor e residência de seu filho Dakir (1894 - 1967) que lá viveu até a morte de seu pai.
Após algumas reformas, o local passou a expor as obras de grandes dimensões de Antonio Parreiras. A Vila Olga foi o local onde morou a filha de Parreiras, transformando-se em reserva técnica após a inauguração do MAP. Hoje, o MAP passa por um processo de reforma e de restauração de seus espaços, somado ao projeto de requalificação institucional que visa transformá-lo em um centro irradiador de arte e cultura local e nas regiões do estado, consolidando sua missão primeira: preservar e divulgar a obra de Antonio Parreiras e dos demais nomes presentes em seu acervo. Histórico Espaço Físico: prédio, território e entorno O prédio com projeto do arquiteto paulista Ramos de Azevedo, foi construído em terreno que fazia parte da chácara de Albana Lallament. O museu ocupa três prédios em uma área de 5.000 m², com jardim em estilo romântico planejado pelo próprio Antonio Parreiras. Instituição: trajetória e natureza jurídica O MAP é gerido pela Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro - FUNARJ , vinculada à Secretaria do Estado de Cultura. Acervo Acervo Museológico: Formado pela Coleção Antonio Parreiras; a coleção Arte Brasileira do século XIX com obras de Victor Meirelles, Benedito Calixto de Jesus, Antonio Rafael Pinto Bandeira, Presciliano Silva, Henrique Bernardelli, Eliseu Visconti, Arthur Timóteo da Costa, entre outros; Arte Brasileira do Século XX com obras de artista importantes da década de 1930, 40, 70 e 80 como: Georgina de Albuquerque, Quirino Campofiorito, Oswaldo Teixeira, João José Rescala, Aluízio Vale, Manfredo de Souza Netto, Paiva Brasil, Israel Pedrosa, Mario Navarro da Costa, Henrique Campos Cavalleiro, entre outros; Coleção Arte Estrangeira e Coleção Alberto Lamego com obras das escolas holandesa, flamenga, francesa e italiana dos séculos XVII ao XIX; portugueses e franceses das primeiras décadas do século XX, dentre outros. Acervo Bibliográfico: Especializado em artes plásticas do final do século XIX e o início do século XX e composto por cerca de dois mil títulos divididos entre livros, periódicos, CDs, DVDs, trabalhos acadêmicos, catálogos de exposições, recortes de jornais e publicações em formato digital. Assim como pelos cerca de trezentos títulos que pertenceram ao próprio Antonio Parreiras, os quais possuem dedicatórias do artista e de seus amigos.
Acervo Arquivístico: Composto por fontes primárias: documentos, cartas, jornais, recibos, convites, cartões, fotografias, negativos de vidro e impressos que pertenceram a Antonio Parreiras e sua família, inventariados em 1808 manuscritos, 873 fotografias e 264 negativos de vidro. Referências OLIVEIRA, Osvaldo Augusto de. Museu Antônio Parreiras: uma casa para um pintor, uma experiência do olhar. Rio de Janeiro: CPDOC-PPHPBC; Fundação Getulio Vargas, 2009. 106 p. SOUZA, José Antônio Soares. Da Vila Real da Praia Grande à Imperial Cidade de Niterói. 2a ed. Niterói, RJ: FUNIARTE, 1993. SOARES DE AZEVEDO, Marlice Nazareth.; CAVALCANTE, André Luiz Muniz e SAMPAIO DA COSTA, Milena. NITERÓI – UMA CIDADE EM BUSCA DE UM SÍMBOLO. In: DO AMARAL E SILVA, Gilcéia e ASSEN DE OLIVEIRA, Lisete (org.) Simpósio A Arquitetura da Cidade nas Américas. Diálogos contemporâneos entre o local e o global. Florianópolis: PGAU-Cidade/ UFSC, 2006. CD-ROM, ISBN: 978-85-99773-02
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