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Parque Histórico do Mate - Guia das Artes
Parque Histórico do Mate
Museus
Parque Histórico do Mate
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Local
Rod BR-277 Curitiba Ponta Grossa km 17 c 360 - Rondinha
Conteúdo
O Parque Histórico do Mate é uma unidade da Secretaria de Estado da Cultura ligada ao Museu Paranaense.Está localizado no município de Campo Largo, ocupando 31,7 hectares de extensa área verde com árvores nativas, lago, área de lazer e edificações. A edificação principal, onde está instalado o Museu, é o resultado de restauração de antigo Engenho de Mate, construído na segunda metade do século XIX.No museu do Parque Histórico do Mate estão expostos objetos que descrevem o processo de produção da erva-mate, assim como demonstram sua importância na vida paranaense, desde o tempo em que era bebida apenas dos indígenas.Também fazem parte do conjunto dessa exposição permanente o barbaquá e o barracão que contêm objetos de transporte da erva-mate.Os primeiros a fazerem uso da erva-mate foram os índios Guaranis, que habitavam a região definida pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, na época da chegada dos colonizadores espanhóis. Da metade do século XVI até 1632 a extração de erva-mate era a atividade econômica mais importante da Província Del Guairá, território que abrangia praticamente o Paraná, e no qual fora fundado 3 cidades espanholas e 15 reduções jesuíticas.A erva-mate foi classificada em 1820 pelo botânico francês Saint-Hilaire, após observar os ervais nativos em uma fazenda nas proximidades de Curitiba. Na preparação da erva-mate destacam-se duas fases distintas: a primeira no erval, a segunda nos engenhos. O preparo do mate nos ervais inicia-se com a colheita, feita a facão ou a foice, transversalmente de baixo para cima. A hora propícia a esta operação influencia na qualidade do produto, pois é necessário que as folhas do mate não estejam molhadas pelo sereno, devendo a colheita ser realizada nas primeiras horas de sol.O sapeco sucede ao corte e pode ocorrer de duas maneiras distintas: manual e mecânica. Deve impedir a fermentação das folhas e evitar que o mate perca seu aroma natural. O sapeco manual, realiza-se na área do erval, e se dá no mesmo dia do corte. Consiste na rápida passagem dos ramos da erva-mate sobre as chamas de uma fogueira. Após o sapeco manual ocorre o quebramento da erva-mate, a separação dos ramos dos galhos grossos, que são empilhados em forma de feixe. O sapeco mecânico consta de um grande cilindro (de ferro ou de arame), em posição inclinada, onde a erva desgalhada entra pela parte superior, e graças a seu movimento giratório sai sapecada na parte inferior, devido ao ar quente que circula no seu interior, provocado pelas chamas acessas embaixo. Após o sapeco, o mate passa pela secagem definitiva no carijó ou barbaquá. O carijó é uma instalação de madeira, coberta de tábuas ou telhas, abertas dos lados. Os feixes de erva sapecada são colocados sobre um jirau de varas e submetidos ao calor provocado por uma fogueira acessa em seu interior. No barbaquá a erva fica disposta num estrado de madeira sobre a boca de um túnel que conduz o calor produzido por uma fornalha situada na outra extremidade. O que diferencia o carijó do barbaquá é que nesse último a fogueira não fica acessa diretamente sobre os ramos, evitando o contato da fumaça com a erva. Depois da secagem, a erva-mate é triturada ou cancheada, utilizando-se a força humana ou animal. O processo do uso da força humana, a erva é colocada sobre um corpo de boi ou armação de madeira e triturada por facões de pau, com 1,20 m de comprimento, recebendo beneficiamento final nos pilões manuais. A erva-mate resultante é peneirada e então denominada cancheada, constituindo a matéria prima utilizada nos engenhos de beneficiamento. A erva sapecada no engenho recebe o beneficiamento final através do sistema de soque, movido a água ou a vapor, recebendo após a classificação em tipos comerciais. O acondicionamento da erva-mate pelos indígenas se fazia em cestas de taquara. A partir do século XVI, passa a ser acondicionamento em surrões (invólucro feito em couro de animais). Essa embalagem, típica da exportação para o Uruguai e Argentina, apresentava a vantagem da impermeabilidade do material que preservava o conteúdo durante longo período. A partir dos meados do século XIX, os surrões são substituídos pelas barricas de pinho, fabricadas em serrarias ou em oficinas artesanais. Com a utilização das barricas, intensifica-se o uso de rótulos que eram nelas aplicadas para a identificação do produto. Eram utilizados nas barricas para distinguir o engenho, marca e tipo. Os rótulos expostos nas barricas circularam no Paraná entre 1892 e 1921, sendo alguns impressos em Curitiba e outros encomendados em São Paulo e Rio de Janeiro. O consumo da erva-mate se faz de duas maneiras distintas: sob a forma de chimarrão ou chá. Para o consumo do chimarrão, utiliza-se cuia (purungo), bomba e chaleira com água quente. O chá é a bebida feita da infusão da folha do mate e pode ser consumido quente ou frio. A erva-mate manteve-se como principal produto paranaense durante o período entre a Emancipação Política do Paraná (1853) e a Grande Crise de 1929, chegando a representar 85% da economia paranaense. As mudanças que ocorreram nos meios de transporte se intensificaram com o desenvolvimento da economia ervateira a partir do século XIX. A erva-mate era conduzida pelo homem, do lugar da colheita até o engenho, através do raído - fardo de erva-mate que chegava a pesar 200 Kg.
Contato
Tel: (41) 3555-1939

elefone/Fax: (41) 3304-3300 / Fax: 3304-3317

E-mail: museupr@pr.gov.br
* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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