
Banner do evento divulgado pelo site do MASC.
A 1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea da América do Sul reúne obras de mais de 300 artistas dos cinco continentes, com a realização de 100 exposições simultâneas em 32 cidades de 16 países. As mostras, realizadas de setembro a dezembro ao redor do mundo, estarão interligadas através da tecnologia.
A partir da próxima terça-feira, dia 5 de setembro, o Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (SP) passa a integrar um novo universo cartográfico, que irá eliminar as fronteiras através da arte, num diálogo cultural instantâneo entre a América do Sul e o resto do mundo. O ponto de partida – Km 0 – é Buenos Aires, Argentina e Sorocaba está no Km 2.155. A conexão não se dará apenas entre os artistas e curadores que irão exibir seus trabalhos simultaneamente até dezembro. O público terá a oportunidade de fazer parte dessa inovadora rede cultural criada pela BIENALSUR, participando ao mesmo tempo de diferentes eventos e exposições em todas as 84 sedes da bienal, graças à utilização de uma ferramenta de dimensão virtual, as Ventanas BIENALSUR, que oferece aos visitantes de qualquer uma das mostras a possibilidade de ver o que está acontecendo em cada uma das outras exposições. Essa ferramenta também permite o diálogo ao vivo entre as pessoas que estejam em diferentes eventos da programação.

Eduardo Basualdo (ARG)
O projeto irá exibir a instalação “Voluntad”, selecionada pelos curadores da Bienal, além de quatro outras obras de momentos distintos da carreira do artista. Em “Voluntad” o artista instala um portão de garagem dentro de uma sala, dividindo-a em duas metades. O portão se move automaticamente fechando um lado e abrindo o outro ao mesmo tempo. Ambos os lados da barreira permanecem ligados por uma passagem; a localização desta passagem é o que muda de lugar. As três outras obras são: “Hambre”, escultura cinética; “Homeless”, uma roleta que gira indefinidamente; “Lluvia de Fuego”, instalação que projeta a sombra da luz de um abajur no chão, e “Las Horas”, instalação sonora.

Graciela Sacco (ARG)
A artista apresentará uma intervenção pública que questiona, ao mesmo tempo, o espaço íntimo. “A multidão sempre tem um rosto anônimo. Todo mundo é culpável e ninguém é culpável”, afirma Graciela. Quem foi? é um dedo que nos sinaliza, nos intimida, nos acusa, nos inquieta.
macs@macs.org.br
http://www.macs.org.br/contato/