
Tem como proposta difundir o conhecimento e conscientizar as pessoas sobre a importância do cuidado e da preservação das matas e florestas, através das artes visuais.
Entre as obras de Dimas Pires, estão “Aranha”, feita a partir da raiz de um eucalipto; “Pilão hi-tech”, um jatobá tratado com verniz e azeite de oliva, em formato de cristal; e “Nice”, um banco feito em madeira que está logo na entrada do Palacete de Cristal para que os visitantes se acomodem e contemplem a paisagem. Outra atração é um banco ainda sem nome, confeccionado utilizando o tronco de uma cabreúva. Ao lado da obra será colocada uma urna para que as pessoas escolham um nome para o trabalho do artista.
Os visitantes também poderão conferir “Tronco” e “Árvore Cortada”, ambas de 2007, do artista plástico Jaime Prades. Ele confeccionou as obras a partir de restos de madeira jogados nos lixos e em lugares públicos que ele recolheu.
Outra atração da mostra será uma área educativa na qual os visitantes poderão aguçar as sensações. Para isso, foram colocados pedaços de madeira e pequenos potes com a serragem de algumas espécies de árvores como a cerejeira, a imbuia e a canela. No local as pessoas vão poder utilizar o tato, o olfato e a visão para conhecer mais sobre espécies brasileiras. “Será bastante interessante. As pessoas vão poder usar o lado sensitivo. Cada madeira tem um cheiro diferente e isso vai nos remeter a uma sensação diferente. Além de sentir a textura e o peso de cada uma delas”, explica Estevam Cesar Silva, gestor administrativo do Jardim Botânico.