17:00
17:00
17:00
17:00
17:00
O primitivo engenho de açúcar e aguardente na segunda metade do século XVIII transformou-se em fazenda produtora de café no século XIX, tendo pertencido à tradicionais famílias de Guaratinguetá e Roseira (Galvão de França, Guimarães e Monteiro dos Santos) . Na primeira década do século XX, entrou em decadência acompanhando a crise demográfica e econômica que assolou o Vale do Paraíba, tendo sido comprada pela família Trannin, com a finalidade de iniciar a cultura do arroz nas várzeas e a criação de gado para a produção de leite nos morros erodidos pelo café. Da casa-grande construída em 1858 e demolida em 1955, restaram as senzalas, tulhas para armazenar café e algumas dependências domésticas, com as paredes externas gradeadas, o telhado coberto com telhas de mão e madeira de lei originária das matas da própria fazenda.
No local permanece também o tanque das negras, parte do antigo terreiro de secar café e alguns muros de taipa. Em 20 de março de 1978, por decreto do governo federal, a fazenda Boa Vista foi transformada em Refúgio Particular de Animais Nativos e conseqüentemente em uma reserva ecológica. Ambos integram a área sob proteção ambiental de Roseira Velha, criada pela Prefeitura Municipal de Roseira e a área sob proteção especial da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. A vegetação, o pomar e os jardins constituem uma mostra da exuberância da flora valeparaibana e brasileira.
O acervo é constituído por móveis, porcelanas, objetos diversos, pinturas, esculturas do patrimônio da Fazenda Boa Vista e das famílias Trannin, Pasin e Paula Santos.
fax: (12) 3646-2441
e-mail: rita.cassia@ceavap.com.br