
Para a mostra, a marchand Livia Doblas quer mostrar ao público obras de artistas brasileiros que desenvolveram seus trabalhos e se consagraram na Europa, como Gonçalo Ivo e Arthur Piza, assim como obras de artistas estrangeiros que se consagraram no Brasil, como Lasar Segall, artista modernista nascido no território da atual Lituânia. A curadora também apresenta obras de artistas estrangeiros consagrados, mas que nunca estiveram em terras brasileiras, como as do britânico Tony Bevan e as telas do holandês Ronald Tolman. A proposta da iniciativa é fazer um intercâmbio de arte entre o Brasil e outros países, incluindo os da Europa com uma proposta cultural sem fronteiras. O brasileiro Araquém Alcântara é apontado pelos críticos como um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil e um dos mais importantes fotógrafos em atuação no país. Artista em coleções de peso no Brasil e exterior e presença certa em feiras como SP-Arte, SP-Foto e Arte Rio, o fotógrafo também estará presente na abertura da exposição na loja Flamant. De acordo com a marchand, a exposição é uma coletiva de artistas escolhidos a dedo por meio do seu olhar apurado e com a sua experiência de quase duas décadas no universo das artes. Apesar da diversidade de artistas, olhares mais atentos percebem uma linha contínua entre as obras que, para a curadora, se unem como arte relevante e de conteúdo. A ideia de dividir conhecimento é compartilhada pela diretora da Flamant Brasil, Ann Vanden Avenne, que abraçou esta empreitada por acreditar que exista público interessado em arte, mesmo que ainda tímido. De origem Belga, a loja está presente em 50 países. Desta forma, carrega o conceito internacional de comercializar móveis e objetos de decoração de várias partes do mundo. Por isso, a exposição se insere na experiência e no conceito da marca Flamant.