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Museu de Mineralogia e Petrologia Luiz Enghert - Guia das Artes
Museu de Mineralogia e Petrologia Luiz Enghert
Museus
Museu de Mineralogia e Petrologia Luiz Enghert
Horários de funcionamento
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Local
Avenida Osvaldo Aranha, 99/5º andar
Conteúdo
A coleção de minerais e rochas que compõe o acervo do Museu Luiz Englert iniciou em 1909 com o "Gabinete de Mineralogia" do Prof. Englert, que lecionava, na Escola de Engenharia, diversas disciplinas, entre elas a Mineralogia. Foi provavelmente nesta época que foram compradas, no exterior, coleções de minerais e de rochas das empresas Dr. F. Krantz e Mineralienhaus Droop (da Alemanha), Deyrolle (de Paris, França) e Wards (dos USA). Estas coleções ficaram abrigadas no Instituto Eletrotécnico. Em 1942, alguns engenheiros da Escola de Engenharia foram a São Paulo para aperfeiçoar-se na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo onde lecionavam, na época, professores vindos da Itália. Um destes engenheiros, José Raphael de Azambuja Jr, estudou mineralogia naquela ocasião. 3 ou 4 anos mais tarde o Prof. Azambuja assumiu como Professor de Mineralogia na então Universidade de Porto Alegre - UPA. Os minerais e as rochas, entretanto, eram pouco usadas porque o ensino de mineralogia centralizava-se na projeção estereográfica dos cristais através da Rede de Wulff. Não havia, na época, coleta de minerais e rochas através de saídas de campo. As aulas, junto com as coleções, continuavam no Instituto Eletrotécnico, servindo também aos alunos do Curso de Engenharia de Minas, criado em 1945. Com o início do Curso de Geologia em 1957 as coleções começaram a ser usadas para as aulas deste Curso e foram iniciadas as coletas de campo para aumentar a coleção. A Mineralogia do Curso de Geologia iniciou em uma sala no Instituto de Ciências Naturais cedida pelo então Diretor, Prof. Dr. Irajá Damiani Pinto, sem deslocar as coleções do prédio do Instituto Eletrotécnico. O Prof. Manoel Coelho Parreira, ex-Diretor da Viação Férrea do Rio Grande do Sul - VFRGS, Secretário do Curso de Geologia entre 1960 e 1963, lecionava Mineralogia, detendo-se principalmente na observação e análise dos minerais e das rochas ao microscópio. Sucedeu ao Prof. Manoel Parreira o uruguaio Prof. Juan Goñi, que lecionava Mineralogia e Petrografia. Tinha estudado na França, inclusive sua esposa era francesa. Em 1958 os prédios do "Chateau" e do "Chateuazinho" foram cedidos ao novo Curso de Geologia e as coleções de minerais e rochas novas, que não eram as mesmas da Escola de Engenharia, foram transferidas para os novos prédios, nas salas à esquerda de quem entrava no prédio do Chateau. O Prof. Goñi fazia bastante campo e coletava amostras para aumentar as coleções. Nesta mesma época estava em construção a ferrovia chamada "Tronco Principal Sul" , da Rede Ferroviária Federal AS - RFFSA, incluindo 40 túneis entre Lajes-SC e Lajeado-RS. Em alguns destes túneis, na altura de Veranópolis, surgiram minerais verdes, as famosas apofilitas "Das Antas" e, em certa ocasião, o Prof. Irajá Damiani Pinto deslocou-se, junto com o Prof. Goñi, à casa de um colecionador que tinha um quarto cheio destas peças - no chão, em armários, em prateleiras, etc... Estas peças foram compradas pelo Curso de Geologia na pessoa do Prof. Irajá a um preço relativamente baixo. A partir daí o Prof. Goñi usou este material para obter peças do exterior através de trocas, com universidades e serviços geológicos do exterior. Uma destas peças com apofilitas, com quase um quarto de metro quadrado, foi cedida ao então Reitor, Prof. Eliseu Paglioli, e outras ao Prof. José Carlos Fonseca Milano, também Reitor da Universidade. Em 1961 a Escola de Engenharia promoveu a Feira Brasileira da Indústria Civil - FEBIC, para a qual foram construídos alguns galpões de zinco no espaço entre os prédios da Universidade hoje conhecidos por "Engenharia Velha" e "Parobé" . Estes galpões, após a Feira, foram cedidos à então Escola de Geologia e ali também foram colocadas algumas das apofilitas. Também para lá foram as coleções de Paleontologia, que iniciaram no Instituto de Ciências Naturais com uma coleção do Devoniano do Paraná doada pelo Prof. Mendes Alzola, do Uruguay, ao Prof. Irajá Damiani Pinto, em 1946 - 1947. A esta coleção foram adicionadas peças coletadas pelo Prof. Irajá no Paraná, principalmente, mas também um pouco em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Em 1970 foi instituída a Reforma Universitária através da qual foi extinta a Escola de Geologia, criando-se no seu lugar o Instituto de Geociências com 5 Departamentos. Um destes, o Departamento de Mineralogia e Petrologia ficou responsável pelas coleções de minerais e rochas. A construção do prédio hoje conhecido como "Engenharia Nova" no início da década de 70, concluído em 1972, fez com que houvesse um aumento significativo de espaço físico e todo o quinto andar do prédio ficou reservado ao Curso de Geologia, com um espaço grande, de mais de 150 m2, para as coleções de minerais e rochas. Nesta ocasião foram acrescidas às coleções aquelas peças antigas da Krantz, da Droop, da Deyrolle e da Wards que serviam inicialmente à Escola de Engenharia, formando um acervo único usado para fins didáticos não apenas para a geologia mas também ao Curso de Minas da Escola de Engenharia, por exemplo. Foram confeccionados 30 móveis de madeira, com 21 gavetas encimadas por uma vitrine, que estão até hoje guardando as amostras de minerais e rochas. Assim foram reunidas todas as peças em um espaço só, designado um funcionário para auxiliar na manutenção, e bolsistas para trabalhos dentro do Museu, abrindo-se espaço à visitação. O primeiro curador destas coleções, agora chamadas de "Museu de Mineralogia e Petrologia Luiz Englert", foi o Prof. Ely Alberto Dehnhardt, até o ano de 1989. Da equipe de professores participaram Victor Mabilde Ripoll, Raul Pereira da Silva e José Glauco Moreira. A partir de 1991 o Museu contou com o Prof. Heinrich Frank em tempo integral, sendo possível abrir pelo menos todas as tardes de dias úteis, em determinados anos inclusive em horário comercial integral. Além disso, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, através de vários projetos de extensão, muitos alunos trabalharam no Museu em atividades de extensão universitária, desenvolvendo uma série de atividades externas. No Museu foi revisado todo o acervo, todo o mobiliário, descartados todos os materiais que não faziam parte do acervo propriamente dito e procedeu-se à informatização do acervo além de mudar o Museu do 5º andar do Prédio da Engenharia Nova para um prédio térreo durante o ano de 1996.
Contato
Fone: (51) 3308.4087
* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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