O Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos é um dos mais antigos projetos de extensão universitária do Instituto de Química da UFRJ, inserindo-se dentro de um grande esforço da Unidade em desenvolver suas linhas de extensão, aproximando suas realizações e capacidades com a sociedade brasileira. O acervo do Museu é apresentado em eventos, em exposições itinerantes (em média, sete por ano) e em locais em que um grande número de pessoas possa conhecer a trajetória da Ciência e da Química em nosso país.

A sede do Museu, localizada no 7º andar do bloco A do Centro de Tecnologia, também está aberta à visitação e contém cerca de 400 peças em exposição. Além disso, conta com uma sala destinada à reserva técnica, no 5º andar do mesmo bloco. Existe um fluxo contínuo de visitas de escolas ao Instituto de Química da UFRJ, onde o Museu é parte figurante do roteiro de visitas.

Recentemente, o Museu diversificou suas atividades, com a inclusão de experimentos de Química e de Física com materiais antigos e modernos, e uma montagem de uma Tabela Periódica contendo cerca de 50 elementos (entre metais e não-metais), os quais despertam vivo o interesse dos participantes e capacitam os professores para realizarem experimentos com suas turmas.

O Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos iniciou as suas atividades no dia 13 de março de 2001, durante a IX Semana de Química do Instituto de Química da UFRJ. Ele tem por objetivo a preservação do passado histórico da Química em nosso país, em particular no Rio de Janeiro, constituindo-se numa iniciativa pioneira no Brasil, já que não existe um Museu consagrado exclusivamente à Química.

O nome dado ao Museu é uma homenagem a um dos fundadores do Instituto. Sendo, por excelência, uma atividade cultural e de extensão, o Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos é atualmente coordenado pelo professor Júlio Carlos Afonso, docente vinculado ao Departamento de Química Analítica (DQA).

Dentre os objetivos precípuos do Museu, destacam-se:

– Estimular a realização de pesquisas, projetos de curso, etc sobre a História e a Evolução da Química;

– Fomentar a curiosidade de alunos do ensino médio e fundamental, através da programação de visitas periódicas de escolas ao museu e ao Instituto;

– Servir como parte integrante da programação de boas-vindas aos calouros dos cursos de química e de licenciatura; e

– Resgatar parte da memória da própria UFRJ, a Universidade do Brasil.

O Museu também é visitado constantemente por professores, pesquisadores e estudantes de nível superior de diversas Instituições Acadêmicas Federais e Estaduais, interessados em detalhes sobre a história e a evolução da Química e da educação nacional.