
A exposição propõe narrativas a partir do confronto das vivências pessoais da artista com a sua ancestralidade, tendo como fio condutor de seus estudos os mitos dos povos Yorubás e sua experiência com a produção artística em argila no Vale do Jequitinhonha-MG, lugar de origem de seus pais, onde buscou o autoconhecimento para contar sua história com base na resistência de sua origem, sua memória e força.
A artista desenvolveu seus trabalhos nas linguagens da escultura, instalação e principalmente na hachura – desenho com linhas próximas a nanquim que remetem as texturas e volumes encontrados no entalhe em madeira das xilogravuras.
A exposição conta com 23 obras no salão central do Museu Barão de Mauá. O espaço tem sido usado para a valorização dos artistas da cidade em uma nova relação com o público, no intuito de recuperar tradições e valorizar a cultura local.