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Museu Forte Defensor Perpétuo
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Local
Morro do Forte, s/n - Centro Histórico
Conteúdo
Elevada à qualidade de Monumento Nacional em 24 de março de 1966, a cidade de Paraty situa-se no extremo sul do Rio de Janeiro, incrustada entre a serra e o mar.Graças ao isolamento de mais de um século, a cidade, um dos mais importantes caminhos do ouro durante a colônia (1530-1815), manteve preservados seu traçado urbano, arquitetura e tradições.À época, um complexo composto de fortes, fortins e baterias defendiam a cidade e seu porto dos constantes ataques de corsários e piratas.Estudo feito no século XIX relata que todas essas fortificações foram desarmadas entre 1828 e 1831. Por volta de 1885, já estavam em ruínas. (SOUZA, 1885, p. 115)Dentre elas, uma em posição dominante sobre o morro da Vila Velha, erguida a partir de 1703, foi sucedida pelo hoje conhecido Forte Defensor Perpétuo, cujo nome é uma homenagem ao Imperador D. Pedro I (1822-1831). Reerguido em 1822, manteve a artilharia de seis peças, mas sem muralhas é tecnicamente considerado como uma bateria. A edificação principal abrigava a Casa de Comando, Quartel de Tropa, e duas Celas. A Casa da Pólvora, destacada do corpo principal, construída com estrutura à prova de bombas. Administrado pela Prefeitura Municipal, o museu abriga exposições que tratam dos vários aspectos da cultura da região, seus fazeres, suas festas e tradições.Um cartão postal para o olharNo alto do Morro da Vila Velha, Morro de São Roque, Morro do Pontal e depois morro do Forte, desponta uma das mais belas vistas da cidade e da baía de águas calmas por onde embarcava o ouro vindo das minas rumo à cidade do Rio de Janeiro.Como um presépio à beira mar, no centro histórico a imponente Igreja da Matriz contrasta com o casario colonial, a maioria requalificada como pousadas, restaurantes e lojas de artesanato.Com acesso apenas aos pedestres, nas ruas de pedras irregulares, produto e memória da riqueza produzida pelo caminho do ouro, levas de turistas embarcam rumos às centenas de ilhas e de praias espalhadas pela Baía de Paraty, onde homem e natureza interagem em um dos cenários mais belos da Costa Verde.Espaço Físico: prédio, território e entornoLocalizado sobranceiro ao mar, assente em uma elevação à margem esquerda de Rio Perequê-açu, de forma a dominar o núcleo histórico. Sua construção, segundo documentação existente e seu nome parece confirmá-lo, é da época do primeiro Imperador. A construção anterior é de 1703, chamada de Defesa ou Ponta da Defesa. É o único remanescente das sete fortificações que outrora defendiam a cidade. Sua edificação constitui-se do quartel - de planta retangular construída em pedra com requadros de madeira - casa de pólvora - de planta quadrada com telhado em pavilhão -, e sua muralha de alvenaria de pedra, contornando os terraplenos voltados para o maInstituição: trajetória e natureza jurídicaO tombamento do forte ocorreu em 1957 no Livro de Tombo Histórico e o local foi restaurado em seguida pelo Iphan.AcervoDesde 1984, o Forte Defensor Perpétuo de Paraty expõe objetos de artesanato da região, uma casade farinha e utensílios de cozinha de casa rural. Este conjunto de exposições constitui-se no Centro de Artes e Tradições Populares de Paraty, criado com o apoio do Instituto Nacional do Folclore e Instituto Histórico de Paraty.Em 20 de maio de 1988, foi aberta aos visitantes a mostra O Modo de Fazer, que apresenta processos de confecção artesanal tradicionais em Paraty. Este conjunto de objetos e documentação fotográfica é o resultado de pesquisa efetuada por Raquel e Marcos Ribas, doada ao Iphan.Referência BibliográficaBARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.CASADEI, Thalita de Oliveira. Paraty e a Questão Christie - 1863. RIHGRJ. Rio de Janeiro: 1994/1995. p. 68-71. GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.
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mfdpp@museus.gov.br
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