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Museu Histórico Nacional - MHN
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Local
Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro
Conteúdo
Museu Histórico Nacional preserva e difunde a cultura a história da Nação brasileira. Criado na década de 1922, hoje reúne um acervo com cerca de 350 mil itens, dentre os quais a maior coleção de numismática da América Latina.Seu conjunto arquitetônico e entorno sobressaem como Monumento Histórico da ocupação, defesa, urbanização e transformação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro desde sua fundação, no Alto do Morro do Castelo, em 1565 até os dias de hoje.Abrigou o primeiro curso de museus do país, criado por Gustavo Barroso em 1932, atual Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, primeira instituição de ensino superior em Museologia na América Latina.O museu também foi o pioneiro na política de preservação do Patrimônio Nacional, abrigando, entre 1934 e 1937, a Inspetoria de Monumentos Nacionais. O museu ontem e hojeO início das atividades do museu, criado em 1922, coincide com a inauguração do Pavilhão das Grandes Indústrias da Exposição Internacional de 1922.Do núcleo inicial, instalado em duas salas da Casa do Trem, o museu passou a ocupar o que sobrou do antigo complexo do velho Forte de São Tiago, do o Arsenal de Guerra e da Casa do Trem.Hoje, o circuito expositivo de longa duração percorre os espaços cobrindo desde a pré-história brasileira até o período Republicano. Além de abrigar significativo número de exposições temporárias nacionais e estrangeiras.Além da articulação entre acervo e recursos multimídias, vários projetos e eventos são desenvolvidos pelo setor educativo com foco nos alunos e professores das redes de ensino públicas e privadas, disponibilizando parte de seu acervo em itinerantes de temáticas diversas como: "A República no Traço de Rian", "Memória Cearense", "Imagens do Brasil", "Pelas Ruas e Calçadas - Comércio Informal e Ambulante Ontem e Hoje”, "Brasil: Nossa História" e "O Império e a República". No âmbito da produção e difusão do conhecimento, foi lançado em 1940 o primeiro volume dos "Anais do Museu Histórico Nacional", publicação que circulou regularmente até 1975, sendo retomada em 1995.O museu desenvolve importantes projetos sociais em parceria com diversas instituições, assim como e seminários.Espaço Físico: prédio, território e entornoO Museu Histórico Nacional está sediado em um conjunto arquitetônico que somado a seu entorno constitui-se emacervo integrado às coleções do museu, visto os laços que mantém com a história da colonização portuguesa e com a formação da cidade do Rio de Janeiro.O prédio foi construído pelos portugueses para servir de defesa da Baía da Guanabara.O Forte de São Tiago da Misericórdia, construído, em 1603, naponta do Calabouço, porção de terra estratégica que avançava sobre o mar entre as praias de Piaçaba e de Santa Luzia, desempenhava importante papel na proteção da cidade e na administração colonial. A configuração de seu conjunto arquitetônico é um retrato da memória da ocupação e urbanização da cidade.À fortificação inicial foram acrescidos a prisão do Calabouço (1693), a Casa do Trem (1762), um depósito de artilharia, o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (1764) e o Quartel (1835). Assim permanecendo como área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a ponta do Caju.Por ocasião da “Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil”, em 1922, a ponta do Calabouço foi aterrada com o desmonte do Morro do Castelo e toda a região completamente modificada graças à desapropriação e demolição de muitos prédios e o desaparecimento de várias ruas, vielas e becos.O complexo do antigo Arsenal de Guerra, quase demolido, passou por reformas significativas, a cargo dos arquitetos Arquimedes Memória e Francisque Cuchet, para sediar o Pavilhão das Grandes Indústrias durante a Exposição Internacional de 1922.O Museu Histórico Nacional foi criado pelo decreto nº 15.596, de 2 de agosto de 1922, e inaugurado no dia 12 de outubro do mesmo ano em duas salas da Casa do Trem. Com o correr dos anos, passou a ocupar todo o conjunto arquitetônico.Na década de 70 do século passado uma nova intervenção arquitetônica, restaura suas feições coloniais. Do conjunto arquitetônico original do Forte de São Tiago e da Prisão do Calabouço restam apenas as fundações. Subsistem, no entanto, o edifício da Casa do Trem (local do esquartejamento de Tiradentes, após sua execução no Campo de Lampadosa - atual Praça Tiradentes, no final do século XVIII.), o do Arsenal de Guerra (onde se destaca o imponente Pátio da Minerva), e o Pavilhão da Exposição de 1922, atualmente ocupado pela Biblioteca.Instituição: trajetória e natureza jurídicaO Museu Histórico Nacional é uma instituição pública federal vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM/MINc.Foi criado pelo decreto nº 15.596, de 2 de agosto de 1922, e inaugurado no dia 12 de outubro, durante a administração de Carlos Sampaio (1920-22), com o aval do presidente da República Epitácio Pessoa (1919-1922).AcervoAcervo museológicoO acervo museológico abrange temas variados como filatelia, numismática, heráldica, genealogia, mobiliário, meios de transporte, armas, canhões, pinturas históricas, dentre outros.Um dos destaques é a coleção de numismática com cerca de 150 mil itens, a maior do gênero existente na América Latina e uma das mais importantes do mundo. Divide-se em coleções de moedas, valores impressos, medalhas, ordens honoríficas, filatelia e sigilografia.Acervo bibliográficoA Biblioteca do Museu Histórico Nacional conta com um acervo composto por 56.510 itens, datando entre os séculos XVI e XXI. São livros, folhetos, periódicos e materiais especiais, que abrangem temas como Arte, Numismática, Indumentária, História do Brasil, História do Rio de Janeiro, História de Portugal, Heráldica, Genealogia, Gastronomia e Museologia.Este acervo foi formado, sobretudo, a partir de doações de personalidades como a Coleção Miguel Calmon - senador, ministro da Viação e Obras Públicas e ministro da Agricultura, no início do século XX; Coleção Gustavo Barroso que fundou e dirigiu por longos anos o Museu Histórico Nacional, foi membro da Academia Brasileira de Letras, escreveu sobre várias áreas do conhecimento. Há, ainda, as obras críticas sobre a sua produção intelectual;coleção de numismática, doação realizada pela Biblioteca Nacional do Brasil; a Coleção Família Real ( Missais).Há também as obras que são identificadas pelos nomes das Séries - Coleção Brasiliana e Coleção Documentos Brasileiros.Dentre todo o conjunto destaca-se a Coleção de Publicações MHN, que contém todas as obras editadas pelo Museu. Compõe esta coleção o periódico "Anais do Museu Histórico Nacional", preciosa fonte de informação sobre a história da instituição e a formação de seu acervo.A Biblioteca Virtual MHN/DocPro disponibiliza ao público a versão atualizada do CD-ROM dos Anais do MHN e possibilita a pesquisa on line de parte do acervo do Museu.Acervo ArquivísticoO Museu Histórico Nacional dispõe de um Arquivo Histórico com 55.600 documentos iconográficos e manuscritos sobre a história do Brasil e divididos em coleções, dentre elas:A "Coleção Família Imperial"compreende 1.445 documentos de diversas procedências, relacionados aos Imperadores D. Pedro I e D. Pedro II e respectivos familiares. São gravuras e álbuns de fotografias com retratos da realeza e nobreza da época, vistas de cidades brasileiras e estrangeiras e documentos pessoais, como os exercícios de caligrafia de D. Pedro II; de correspondência entre membros da família imperial e outros, além de homenagens como poesias, sonetos, hinos ou músicas dedicados a membros da família;A “coleção Ântonio Carlos Gomes” que reúne 216 documentos, entre desenhos de cenários, cartas, fotografias, partituras originais e libretos de algumas obras como "Condor", "Morena" e "Colombo;A “Coleção Eusébio de Queirós” com 350 documentos, correspondências trocadas entre políticos e seus familiares, versando, principalmente, sobre a repressão ao tráfico negreiro e temas políticos e judiciais.A coleção "Sophia Jobim Magno de Carvalho" e "Uniformes Militares" sobre Artes, Indumentária e Gastronomia. Sophia Jobim Magno de Carvalho criou o primeiro Museu de Indumentária de Antiguidade da América Latina, foi professora da Escola Nacional de Belas Artes, museóloga e desenhista. são os temas de seu magnífico acervo.O Arquivo Institucional trata da trajetória do próprio museu com documentos, fotografias, impressos, recortes de jornal, etc.·ReferenciaABREU, Regina. 1996. A Fabricação do Imortal: Memória, História e Estratégias de Consagração no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco. 225 pp.
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mhn.comunicacao@museus.gov.br
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