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‘Salvator Mundi’, obra mais cara de Da Vinci avaliada em R$2,6 bi, é vista em iate de príncipe - Guia das Artes
‘Salvator Mundi’, obra mais cara de Da Vinci avaliada em R$2,6 bi, é vista em iate de príncipe
‘Salvator Mundi’, obra mais cara de Da Vinci avaliada em R$2,6 bi, é vista em iate de príncipe
inserido em 2021-04-16 18:00:34
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A obra de arte mais cara do mundo é ‘Salvator Mundi’, atribuída a Leonardo da Vinci.

Com valor estimado em mais de 400 milhões de dólares ou superior aos 2,6 bilhões de reais, seu paradeiro é desconhecido, mas suposto. Fontes afirmaram ao The Wall Street Journal que a raríssima tela está sob posse do príncipe-herdeiro do trono da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman (também conhecido como MBS), em seu iate na Holanda.

‘Salvatori Mundi’ tem autoria disputada entre especialistas de arte; um crítico chegou a dizer que Da Vinci nunca faria uma “mão tão cafona”

O paradeiro desconhecido da pintura avaliada em US$ 450 milhões era apontado como o iate Serene, de Mohammed Bin Salman. Em 2019, o crítico de arte Kenny Scahter havia afirmado que o quadro estava em posse do príncipe saudita. “A obra foi levada a meio da noite no avião de MBS e colocada no seu iate, o Serene”, declarou, em maio daquele ano.

Agora, fontes indicam que após a embarcação ter sido deslocada para a costa holandesa, ‘Salvatori Mundi’ foi colocada em um cofre nos Países Baixos.

Príncipe da Arábia Saudita, estado que promove o wahhabismo, vertente do islamismo radicalmente anti-idolatria, é o suposto dono do quadro mais caro do mundo

O último dono conhecido da obra, que já teve autoria atribuída a Bernardo Luini, um dos pupilos de Da Vinci, foi o milionário russo Dmitry Rybolovlev, que a adquiriu por 127,5 milhões. Após um processo de divórcio, o executivo a vendeu, mas seu paradeiro ficou desconhecido desde então.

A obra é chamada de ‘Último Da Vinci’ justamente por ser a última obra descoberta cuja autoria foi dada ao pintor e inventor florentino. A obra chegou a ser vendida por apenas 5 mil euros no início da década passada, mas após uma restauração feita pela Universidade de Nova York, acumulou um grande valor de mercado. Isso porque foi durante a restauração que se constatou que se tratava de um Leonardo Da Vinci – mas o tema ainda é debatido.

É curioso que uma obra cujo fim é representar Jesus Cristo esteja na mão de um príncipe do regime wahabbita da Arábia Saudita, cujos dogmas anti-idólatras são profundamente enraizados na sociedade. A ideologia do reino de bin Salman é similar àquela do Estado Islâmico e promove a destruição de obras de arte consideradas profanas pelo Islã ensinado por Mohammed bin Abd Al-Wahhab.

 

Fonte: Hypeness

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