Em 1913, foi fundada no local a Santa Casa de Vila Platina. Em 1914, coube a Lica Martins administrar sua construção até a época que transferiu essa tarefa para a Sociedade São Vicente de Paula, que a inaugurou solenemente, no mesmo ano. Em 1930, a Santa Casa serviu para abrigar o Quartel General da tropa do batalhão dos Voluntários Ituiutabanos denominados: Tropeiros da Liberdade. Logo após a vitoriosa revolução de 1930 foi criada na Santa Casa o Posto de Higiene, por iniciativa do Estado de Minas Gerais. Em 1946 foi feita a inauguração da Santa Casa e Hospital São José, que foi entregue à administração das Irmãs de Caridade por Tolstoi Cardoso.

Ao lado do prédio foi construído um novo hospital, inaugurado em 1972. Após essa data o prédio funcionou como necrotério e ficou fechado. Em 1997, a administração municipal reformou o prédio e instituiu ali a Casa da Cultura Altair Alves Ferreira. Este imóvel foi tombado pelo Decreto Municipal nº 4.519 de 16 de abril de 1999. Neste local foi instalado o então Museu da Imagem e do Som, tendo em vista o significativo acervo composto por discos, filmes, fotografias, equipamentos fotográficos e outros. Recentemente, o Museu da Imagem e do Som passou a ser denominado Museu Antropológico – MUSAI, atendendo a uma expectativa de reformulação de seus objetivos, diretrizes e de sua missão. O museu conta com atividades embrionárias no registro e documentação de seu acervo, como também no tocante a ação educativa e difusão cultural. Necessita, portanto, de suportes técnicos e de orientação museológica para uma melhor consecução des seus objetivos. 

O acervo foi sendo formado a partir do ano de 1996. Aconteceram doações de moradores da cidade, empresas e órgãos públicos.