
A exposição “Pardo é Papel”, de Maxwell Alexandre, sobre o cotidiano na Rocinha chega à Fundação Iberê no dia 17 de outubro.
O jovem artista carioca, de 29 anos, retrata em sua obra uma poética que passa pela construção de narrativas e cenas estruturadas a partir da vivência cotidiana pela cidade e na Rocinha, no Rio de Janeiro, onde nasceu, trabalha e reside.
A mostra foi inaugurada com sucesso em novembro de 2019, no MAR (Rio de Janeiro), onde alcançou o feito de receber mais de 60 mil visitantes. O artista carioca apresentou este trabalho também no Museu de Arte Contemporânea de Lyon, na França. Resultado de uma residência na Delfina Foundation promovida pelo Instituto Inclusartiz, em Londres.
O início de "Pardo é Papel’ remete a maio de 2017, quando o artista pintou alguns autorretratos em folhas de papel pardo perdidas no ateliê. Nesse processo, além da sedução estética potente, ele percebeu o ato político e conceitual que está articulando ao pintar corpos negros sobre papel pardo, uma vez que a “cor” parda foi usada durante muito tempo para velar a negritude.
"Pardo Papel" - Fundação Iberè Camargo (Padre Cacique, 2000).
Serviço:
Abertura: 17 de outubro
Visitação até 17 de janeiro de 2021
Horários: 14h – 15h – 16h – 17h – 18h
Agendamento e ingressos pelo Sympla
agendamento@iberecamargo.org.br ou telefone (51) 3247 8000