O Museu Judaico do Rio de Janeiro promove e divulga a cultura judaica presente no Brasil, desde o século XVI. A memória das sucessivas ondas migratórias que formaram a comunidade está documentada em um acervo representativo de uma cultura ancestral.Além da exposição de longa duração, o museu realiza exposições temporárias sobre o Holocausto; promove um concurso de redação anual junto às escolas israelitas com o tema: “Uma carta para um sobrevivente”.O museu possui uma biblioteca formada por obras de autores judeus e uma videoteca, cujos DVD’s são emprestados aos sócios do museu, mediante o pagamento de uma taxa regular. No espaço há uma biblioteca formada por obras de autores judeus e uma videoteca. O museu promove palestras, lançamentos de livros e além de exibição de vídeos; participa de eventos em escolas e entidades representativas da sociedade civil com o objetivo de estimular a reflexão em torno de questões como a memória e a exclusão.Espaço Físico: prédio, território e entornoPor ocasião de sua criação, em 1977, o Museu Judaico do Rio de Janeiro instalou-se, provisoriamente, na Biblioteca Klepfisz, em Copacabana, transferindo-se depois para o Lar das Crianças Rosa Waisman, na Tijuca.Desde 1986, o museu localiza-se na sede atual, cedida em comodato pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) e a Confederação Israelita do Brasil (CONIB). Instituição: trajetória e natureza jurídicaO Museu Judaico do Rio de Janeiro é uma instituição privada surgida, em 1977, a partir da necessidade de se preservar a memória e a história da presença da comunidade judaica na cidade.O museu foi fundado pelos casais Naum e Ester Kosovski; Jorge e Bela Josef; Chaim e Rosa Szwertszarf que se engajaram no trabalho de preservar e manter viva aquela memória.AcervoO acervo do Museu Judaico do Rio de Janeiro originou-se a partir da aquisição de uma coleção composta por objetos ligados ao ritual religioso judaico. Dentre eles, um menorá, um dos símbolos principais e mais difundidos do judaísmo. Trata-se de uma italiana do século XVIII, adquirida do artesão José Feldman.Destaca-se também uma coleção de 69 hanukiot, candelabros usados pelos judeus na festa de Hanuká; uma Torá, livro sagrado para os judeus; uma antiga Meguilat, ou livro de Ester, lido por ocasião dos festejos de Purim; itens arqueológicos como moedas romanas e cerâmicas.