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O Museu da Chácara do Céu assim como o Museu do Açude no Alto da Boa Vista integram os Museus Castro Maya, hoje, vinculados ao Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM/MINC. A estratégia museológica implantada nos Museus Castro Maya foi estabelecida a partir da definição de um trinômio que identificasse a prática cultural específica de cada um dos museus. O Museu da Chácara do Céu foi definido pelo trinômio Museu-Arte-Cidade em função do diálogo evidente entre seu acervo e a cidade do Rio de Janeiro. O museu busca promover a difusão de seu acervo por meio de diferentes recortes temáticos e conceituais de leituras para as obras de arte; dar continuidade ou retomar projetos iniciados por Castro Maya, como Os Amigos da Gravura; possibilitar o diálogo de seu acervo com o acervo das instituições museológicas ou dos colecionadores particulares. A casa que virou museu A casa da Chácara do Céu e seu acervo foram tombados em 1974 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. A museografia preserva o caráter original de residência, como a disposição da sala de jantar e da biblioteca. Os outros espaços foram reservados para a exposição temporária de objetos das coleções que compõem o acervo do museu como pinturas, desenhos e gravuras de Matisse, Picasso, Dalí, Seurat, Miró, Guignard, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, dentre outros. A preocupação com a preservação do vasto e diferenciado acervo dos Museus Castro Maya está presente no módulo expositor, especialmente criado para abrigar pequenas seleções do acervo de mais de 3000 desenhos e gravuras em papel, sem prejuízos para sua conservação. Espaço Físico: prédio, território e entorno A propriedade, já conhecida como Chácara do Céu, foi adquirida pelo engenheiro Raymundo de Castro Maya, em 1898, que nela residiu até 1917. A casa de feições neoclássicas, herdada por seu filho, em 1936, é demolida, em 1957, para a construção da casa atual, com projeto do arquiteto Vladimir Alves de Souza. Com linhas retas e grandes janelas de vidro, a casa modernista integra-se aos jardins. Instituição: trajetória e natureza jurídica O Museu da Chácara do Céu e o Museu do Açude, localizado no Alto da Boa Vista, integram os Museus Castro Maya, instituição pública federal, vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM/MINC. Os dois museus foram incorporados pela União, após a extinção da Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya, em 1983, gestora do patrimônio doado por Castro Maya para a constituição da fundação, em 1963. ACERVO “O hábito de colecionar de Raymundo Ottoni de Castro Maya tem sua origem nas coleções de moedas, livros e objetos de arte de seu pai. Entre 1920 e 1968 descobriu, colecionou e adquiriu a quase totalidade dos objetos que hoje compõem o acervo dos Museus Castro Maya e que somam aproximadamente 22 mil itens, entre peças, livros e documentos. Sua atividade como colecionador, iniciada e desenvolvida num período em que, no Brasil, inexistiam galerias de arte e começavam a surgir os primeiros marchands, durou quase 50 anos. As coleções por ele reunidas e que hoje formam o acervo dos Museus, carrega a marca do ineditismo e da peculiaridade.” (fonte: Museus Castro Maya) Acervo Museológico O acervo é composto pelas coleções: Brasiliana, Arte Brasileira, Arte europeia, Arte Oriental, Artes Aplicadas e Azulejaria. A Coleção de Arte Européia reúne pinturas, desenhos e gravuras de artistas consagrados como Matisse, Modigliani, Degas, Seurat, Miró. A coleção de Arte brasileira é formada principalmente por trabalhos de artistas modernos, entre eles Guignard, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Antônio Bandeiras, além de importante conjunto de obras de Portinari, considerado o maior acervo público deste artistas. A coleção Brasiliana é considerada uma das mais expressivas, inclui mapas dos séculos XVII e XVIII, pinturas a óleo, aquarelas, guaches, desenhos e gravuras de viajantes do século XIX, como Rugendas, Chamberlain e Taunay, destacando mais de 500 originais de Jean-Baptiste Debret. Acervo bibliográfico A Biblioteca Castro Maya tem cerca de oito mil títulos entre livros de arte, literatura brasileira e europeia, principalmente francesa, e também algumas das mais importantes publicações dos primeiros viajantes do século XIX: Maria Graham, Maximilian von Wied-Neuwied, Henry Chamberlain, William Gore Ouseley e Victor Frond.
chacara@museuscastromaya.com.br