Mais do que um Museu de arqueologia, a instituição cumpre a função de ser um pólo disseminador das descobertas arqueológicas da região da Costa do Sol e também da cultura apreendida a partir destas pesquisas.A exposição se divide entre a história de seu próprio prédio, de sua construção, de parede tão ricamente ornada – ainda que por pintor desconhecido – e a própria tipologia do Museu, enquanto expoente da arqueologia da região e do Brasil.Simone, nossa guia, nos conta que há grande visitação do Museu, tanto por pesquisadores e alunos, como por turistas que visitam a região.Museu, cultura e escolaAo sairmos do prédio tivemos a real dimensão desta área, pois se avistam um enorme e belo jardim gramado e uma escola.Depois de perguntarmos, Simone nos explica que todas as instituições são integradas, compondo o Complexo Cultural e Educacional Leonel de Moura Brizola, que além do Museu e da Escola, tem ainda uma Capela. Toda essa estrutura é pertencente à Prefeitura de Araruama.Fica evidenciado que existe, na prática, uma disseminação do conhecimento produzido pelo Museu e pelos sítios arqueológicos ali no ambiente da escola, dado que aspectos da cultura guarani passaram a fazer parte do currículo da escola.HistórioEspaço Físico: prédio, território e entornoA casa que o abriga o Museu , construída em 1862, é asede de uma fazenda cujo principal ganho vinha do tráfico de escravos após 1850, quando, ocomércio internacional de escravos foi proibido.Instituição: trajetória e natureza jurídicaO Museu foi fundado em 19 de abril de 2006.AcervoExemplares de vestígios arqueológicos de três povos que habitaram a região da Costa do Sol: os sambaquis, os goytacá e os tupinambá.A parte de cima da casa se destina à memória do próprio prédio.ReferênciasVASCONCELLOS, Sylvio Lamas de. Apontamentos sobre Araruama. Araruama: Álvaro Pereira Editores,1998.