Uma versão exclusiva da icônica Birkin, uma das bolsa mais famosas da Hermès, foi arrematada por cerca de 380 mil dólares, tornando-se assim a bolsa mais cara da história vendida em leilão. Esta, que pertence à coleção Himalaya da casa francesa, foi considerada o “santo graal” das bolsas pela sua leiloeira, a Christie’s.
Feita de pele de crocodilo branca mate e adornada com ouro branco de 18 quilates e 205 diamantes, esta Birkin 30 causou uma disputa intensa de 15 minutos na sala de leilões da Christie’s em Hong Kong, envolvendo não só os licitadores presentes, como aqueles que estavam acompanhando o leilão pela internet e pelo telefone. O valor estimado pela leiloeira estava entre os 193 mil e os 258 mil dólares.
Assim, um licitador — que preferiu não ser identificado — levou para casa uma das bolsas mais cobiçadas do mundo e destruiu o recorde anterior de 300 mil dólares, também estabelecido por uma Birkin 30 semelhante. Esta sessão da leiloeira, que contava com outros lotes valiosos, rendeu cerca de cinco milhões de dólares.
O modelo Birkin foi inspirado na atriz e cantora inglesa Jane Birkin que, por acaso, viajou no mesmo voo que o dono da casa francesa e que se queixou a ele de como não conseguia encontrar uma boa bolsa de fim de semana em pele. Desde então, a Birkin — tal como a Kelly, inspirada na princesa Grace Kelly — tem-se estabelecido como um dos objetos mais desejados pelas mulheres de todo o mundo, chegando até a ser considerada um dos melhores investimentos a fazer.
Segundo uma análise da Baghunter, uma loja online de bolsas de alta-costura, o retorno médio anual de uma bolsa Birkin ultrapassa tanto o de ações cotadas no S&P 500, como o do ouro. Tendo em conta a inflação, o ouro contabiliza um retorno anual de 1,9%, as ações de 8,7% e a Birkin de 14,2%. Além disso, os analistas destacam a menor volatilidade do valor da bolsa, em relação aos outros ativos.