
A mostra exibe trabalhos considerados raros e que formam a coleção de fotografia modernista do acervo do Itaú Cultural. Entre os destaques, podem ser citadas obras como Formas (1950), de Eduardo Salvatore, que teve importante papel no cenário fotoclubista como um dos fundadores do Foto Cine Clube Bandeirante, em 1939, em São Paulo; a vintage, de data indefinida, Sem Título, do catalão que viveu exilado no Brasil Marcel Giró; além de Botellas (1950), Esboço (1960), Autorretrato com sombra (1953); e Elos (1950), de Mario Fiori.
Obras dos fotógrafos José Oiticica Filho e Osmar Peçanha também integram a mostra. Do primeiro, há seis fotografias feitas entre 1949 e 1958, todas com a sua marca de forte contraste de claros e escuros e a relação entre pessoas, espaços vazios e a geometria, como em Triângulos Semelhantes, de 1949. Do segundo, há quatro obras.
De Gertrudes Altschul, uma das raras representantes do gênero feminino no fotoclubismo a partir da década de 1940, estão expostas A Folha Morta (1953), Composição (s.d) e Composição II (s.d). Juntam-se a essas obras as fotografias de Rubens Teixeira Scavone, como a contemporânea Abstração #5, de 1950.