Este grande mestre nasce em Roma na Itália em 1918, ano do fim da primeira grande guerra e vive o início do tão famoso fascismo na Itália em sua capital. Bianco vive nesse período e estuda desenho e ilustração com o grande mestre Maud Latour (mû látur)
Em 1937 vem para o Brasil, chegando no Rio de Janeiro vai visitar uma obra que Portinari estava preparando na sede do Ministério da Educação, auxiliado por três ajudantes (Burle Marx, Inês e Ruben Cassa) e percebe a dificuldade que os três estavam tendo, ao transferir para o afresco a ampliação de mão de um garimpeiro.
Em um gesto ousado, ele se oferece para tentar e com maestria ele o faz.
Ao chegar Portinari percebeu a interferência no afresco e perguntou quem riscou aquela mão. Os auxiliares apontaram para Bianco.
No despedir-se de Portinari, o mesmo lhe perguntou se no dia seguinte Bianco voltaria. Assim, foi integrado à equipe de Portinari, de quem se tornou o principal ajudante, tendo participado da feitura dos grandes painéis e murais. Um desses painéis é Guerra e Paz, produzido de 1953 a 1956, e presenteado à sede da ONU de Nova York; é uma das obras mais prestigiadas de Portinari.
Se tornaram tão próximos, que Bianco foi convidado por Portinari para ser padrinho de seu único filho, João Candido Portinari.
Bianco escolheu o Brasil como sua pátria, e desenvolveu aqui praticamente toda sua obra, a qual teve como tema a vida, os costumes e a sociedade brasileira. Em 1940, realizou sua primeira individual no Copacabana Palace Hotel.
Dentre muitos outros, ilustrou a edição especial de Caçada de Esmeraldas, de Olavo Bilac, organizada por bibliófilos brasileiros e o álbum de gravação do poema sinfônico Anhanguera, de Hekel Tavares.
Bianco teve a grata satisfação de ter em um de seus livros, no qual está reproduzida essa pintura, a autoria de Pietro Maria Bardi.
Foi o Melhor amigo, compadre e principal auxiliar de Candido Portinari, trabalhou nas obras do Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal, nos murais do Ministério da Educação e Cultura, os painéis do Banco da Bahia, além do Painel Guerra e Paz no edifício da ONU, entre outros.
Participou da I Bienal de São Paulo, em 1951.
Realizou exposições em diversos países como: México, Portugal, Itália, Estados Unidos, Israel e França.
Bianco pintou especialmente paisagens e cenas do campo, num trabalho que evoca a tradição do “saber fazer” dos grandes pintores, pelo esforço incessante e a elaboração técnica.
Enrico Bianco participou do grupo de intelectuais composto por Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Affonso Eduardo Reydi, Villa-Lobos e outros, que na década de 40 fizeram no Brasil o movimento renovador da arte contemporânea."
Enrico Bianco inova com seus estilos únicos, cria seu próprio estilo de moldura “Bianca” em eucatex pintado em branco e alumínio, Conhecendo Enrico Bianco foi possível notar a beleza e delicadeza desta grande pessoa, artista e grande mestre.
Inicia seus estudos em Roma, na década de 1930. No Rio de Janeiro, entre 1935 e 1937, colabora com Candido Portinari (1903 - 1962) no Instituto de Artes da Universidade do Distrito Federal - UDF. No ano seguinte, trabalha com Portinari em diversas obras, destacando-se os murais do Ministério da Educação e Cultura - MEC, os painéis do Banco da Bahia, e do edifício da ONU Guerra e Paz, produzido de 1953 a 1956, e presenteado à sua sede em Nova York. Em 1940, realiza sua primeira individual no Copacabana Palace Hotel. Ilustra edição especial de Caçada de Esmeraldas, de Olavo Bilac, organizada por bibliófilos brasileiros e o álbum de gravação do poema sinfônico Anhanguera, de Hekel Tavares, em 1951.
Realizou as seguintes exposições individuais: 1936 – Roma, Itália.. 1940 – Copacabana Palace, Rio de Janeiro, RJ. 1967 – Exposições em Israel e Itália. 1968 – Galeria Ranulpho, Recife, PE.. 1970 – Galeria Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. 1972 – Copacabana Palace, Rio de Janeiro, RJ. 1975 – Galeria Grafitti, Rio de Janeiro, RJ. 1978 – Mini-Gallery, Rio de Janeiro, RJ. 1980 – Galeria Renot, São Paulo, SP. 1981 – Galeria Dezon, Rio de Janeiro, RJ. 1982 – Retrospectiva, Museu de Arte de São Paulo, SP, e Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ. 1996 – Palácio Itamaraty, Brasília, DF. 1997 – Fundação Benedito Calixto, Santos, SP. Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: 1940 – Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, RJ. 1951 – Participação na Bienal de São Paulo, SP. 1960 – 2ª Bienal Interamericana, México.