Evento encerrado

Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil-200 anos
Quando aconteceu
Quarta, 20 Julho até Domingo, 25 Setembro
Local
Museu Chácara do Céu
Rua Murtinho Nobre, 93, Santa Teresa
Conteúdo
A exposição, que segue para Paris em outubro, faz um retrato das várias camadas da população brasileira da época, passando por índios, escravos africanos, caboclos, mestiços, e europeus, ricos e pobres. “Durante os 15 anos que morou no Rio de Janeiro, Debret produziu mais de 700 desenhos, em grande parte aquarelas, captando a pulsação da vida da corte e da cidade. Esse testemunho constitui uma documentação única sobre a história da vida cotidiana do Brasil oitocentista”, explica Leenhardt. Para facilitar a leitura do público, as obras selecionadas para a mostra foram dividas por temas, entre eles, “Religião na Cidade”, “Escravidão”, “Selvagens e Civilizados?” e “O ateliê do pintor da história e o ateliê da rua”, este último apresentando com o único autorretrato conhecido do artista trabalhando. “Debret sempre enfatiza a importância das culturas próprias dos índios e africanos, mesmo quando destroçadas. Demonstra claramente o horror à violência escravocrata e registra a riqueza cultural daqueles que foram os vencidos da situação colonial”, diz o curador. O principal objetivo da Missão Artística Francesa, que chegou ao Rio de Janeiro em março de 1816, foi estabelecer aqui a Escola de Belas Artes. Além disso, esperava-se que os profissionais estrangeiros divulgassem a imagem modernizada da colônia brasileira, que acabava de virar sede do Reino de Brasil, Portugal e Algarves.De volta à França, Debret reuniu tudo o que viu por aqui e foi o responsável por uma das mais importantes contribuições à história. Publicou o livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX. Sobre Jacques Leenhardt – Filósofo e sociólogo, é Diretor de Estudos na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (Paris, França) e Presidente de Honra da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA). Entre suas principais publicações estão “Nos Jardins de Burle Marx”, “Reinventar o Brasil: Gilberto Freyre entre história e ficção”, “A construção francesa do Brasil”, e a reedição moderna do livro “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, de Debret, lançado na França em 2014 e recentemente no Brasil.Sobre o museu – O Museu da Chácara do Céu, junto com o Museu do Açude, foram residências de Castro Maya e por ele doadas à Fundação que levou seu nome, criada em 1963 e extinta em 1983, quando ambos foram incorporados ao IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), do Ministério da Cultura. Os prédios, acervos e parques dos museus foram tombados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 1974.O Museu da Chácara do Céu exibe coleções de arte de diversos períodos e de diferentes origens. Os livros raros, mobiliário e artes decorativas estão distribuídos pela casa de três pavimentos, em Santa Teresa.
Informações adicionais
Classificação indicativa: Livre
Preços e pagamento
Ingressos: R$ 2,00 – gratuito às quartas-feiras
Contato
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