No ano de 1913, muda-se com a família para a Itália, fixando-se na cidade de Roma. Inicia seus estudos em desenho e escultura em 1920. Milita nos movimentos antifascistas e por tal razão é preso em 1831 sendo condenado a sete anos de prisão. Retorna ao Brasil, extraditado, em 1935 por interferência do embaixador brasileiro na Itália. Neste momento, trava contato com Joaquim Figueira e Alfredo Volpi. Giorgi freqüenta as academias de arte La Grand Chauiére e Ranson, sediadas em Paris, no ano de 1937 onde tem a oportunidade de estudar com AriStide Maiollol. Em 1939, grupo de artistas formado por Mário de Andrade, Lasar Segall, Sérgio Milliet e Oswald de Andrade, o convida a retornar para São Paulo quando começa a praticar desenho de modelo-vivo e pintura. Transfere-se para o Rio de Janeiro em 1943 onde instala a convite do ministro Gustavo Capanema, ateliê no antigo Hospício da Praia Vermelha, dedicado a orientar jovens artistas. Bruno Giorgi revela em sua obra interesse pela temática dos tipos brasileiros. As esculturas passam da estilização a deformação da figura humana. As esculturas também se integram á arquitetura, revelando jogos de espaços e formas. Possui obras em espaços públicos, como o monumento Candangos, 1960, na praça dos Três Poderes, em Brasília, Meteoro, 1967 no espelho d’água do edifício do Ministério das Relações Exteriores, também na capital federal, o Monumento à Juventude Brasileira, 1947, no atual Palácio Gustavo Capanema no Rio de Janeiro e Integração, 1999, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Exposições individuais: 1940 – Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, SP. 1950 – Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo, SP. 1952 – Museu de Arte Moderna de do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Rio de Janeiro, RJ. 1960 – Galeria Bonino, Rio de Janeiro, RJ. 1970/71 – Galeria Cosme Velho, São Paulo, SP. 1974 – Bruno Giorgi: esculturas, na Galeria Arte Global, São Paulo, SP. 1978/79/80 – Skultura Galeria de Arte, São Paulo, SP. 1991 – Bruno Giorgi: um mestre da escultura, Espaço Cultural BFB, Porto Alegre, RS / Skultura Galeria de Arte, São Paulo, SP. Principais exposições coletivas: 1940 – 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel, Rio de Janeiro, RJ. 1950/52 – 25ª e 26ª Bienal de Veneza, Itália. 1951/53/57/67/79 – São Paulo SP - 1ª, 2ª, 4ª, 9ª e 15ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, SP – prêmio melhor escultor nacional (1953) 1959-60 – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Leverkusen, Munique e Hamburgo, Alemanha / Viena, Áustria / Lisboa, Portugal / Madri, Espanha / Paris, França / Utrecht, Holanda. 1980 – Milton Dacosta, Volpi, Bruno Giorgi, Acervo Galeria de Arte, Rio de Janeiro, RJ. 1982 – Um Século de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo (Masp), São Paulo, SP. 1987 – Modernidade: Arte Brasileira do Século XX, Musée d' Art Moderne de la Ville de Paris, França. 2002 – Bruno Giorgi: desenhos de um escultor, Solar Grandjean de Montigny, Rio de Janeiro RJ.