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Antônio Poteiro bibliografia - Guia das Artes
Antônio Poteiro
Informações
Nome:
Antônio Poteiro
Nasceu:
Aldeia de Santa Cristina da Pousa - Braga - Portugal (10/10/1925)
Faleceu:
Goiânia - GO - Brasil (08/06/2010)
Sobre o artista

Antonio Batista de Souza (1925 - 2010), foi um escultor, pintor e ceramista portugues que, mais tarde, se radicou no Brasil. É considerado um grande representante da arte näif no Brasil.

Biografia

Nascido no dia 10 de outubro de 1925 na Aldeia de Santa Cristina da Pousa, em Portugal, Antonio de Souza migrou para a cidade de São Paulo, com sua família, em 1926. Mais tarde, veio a morar em Araguari e Uberlândia, em Minas Gerais, onde começou sua carreira como ceramista. Abriu duas fábricas de cerâmica, que foram à falência. Passou um longo período de tempo entre os indígenas da Ilha do Bananal, em Goiás. Em 1957, adotou o apelido de Antonio Poteiro, por sugestão da folclorista Regina Lacerda. Gradualmente o artista passou a apresentar, em suas obras, motivos regionais e temas bíblicos.



Em 1972 o artista já era conhecido como ceramista, e foi estimulado a pintar por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Deu aulas de cerâmica no Centro de Atividades do Sesc e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Em 1985 o artista recebeu o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), na categoria escultura. Em 1997, foi homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura do Brasil.



Antonio Poteiro faleceu no dia 6 de junho de 2010 em Goiânia, Goiás



Texto por Paulo Lorenzo Villela.

Cronologia

1926 – Filho de pai ceramista, veio com a família para o Brasil com apenas um ano de idade, fixando-se a princípio em Săo Paulo. Posteriormente residiu nas cidades mineiras de Araguari e Uberlândia, onde começou a produzir peças utilitárias de cerâmica. Tentou estabelecer-se como industrial do ramo ceramista, mas năo foi bem sucedido empresarialmente. Em seguida, passou cerca de um ano e meio entre comunidades indígenas da ilha do Bananal (GO).

1957 – Adotou o apelido de Antônio Poteiro, com o qual passou a assinar suas peças de barro. Nessa época já havia se fixado na cidade de Goiânia, onde viveria até o final da vida.

1972 – Já conhecido como ceramista, foi incentivado pelos artistas plásticos Siron Franco e Cleber Gouvęa a dedicar-se ŕ pintura, bem como a colorir as peças que esculpia.

1976 – Realizou sua primeira exposiçăo (cerâmica e pintura), na Galeria da Fundaçăo de Arte de Ouro Preto (MG).

1978 – Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do Sesc-Tijuca, no Rio de Janeiro. Dois anos depois levou seus ensinamentos ŕs Feiras Internacionais de Hannover e Dusseldorf, na Alemanha.

1981 – Participou da 16Ş Bienal Internacional de Săo Paulo, evento do qual voltaria a participar dez anos depois, quando de sua 21Ş ediçăo.

1985 – Recebeu o pręmio de melhor escultor da Associaçăo Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

1996 – Realizou-se a exposiçăo Retrospectiva 33 Anos: Cerâmica e Pintura, sobre sua obra, promovida pela Fundaçăo Jaime Câmara na Galeria Casa Grande, em Goiânia. Frequentemente classificada como naďf, suas telas e cerâmicas apresentam-se intimamente ligadas ao cotidiano das populaçőes do centro-oeste brasileiro, destacando-se a temática religiosa e a representaçăo dos costumes e da paisagem regional, na qual se nota forte harmonizaçăo entre formas e cores. Seu trabalho foi focalizado nos vídeos-documentários Antônio Poteiro: o profeta do barro e das cores (1983), dirigido por Antônio Eustáquio, e Antonio Poteiro (1991), de Ronaldo Duque. Foi homenageado com as comendas Oficialato da Ordem do Mérito (1987), oferecida pelo governo portuguęs, e Ordem do Mérito Cultural (1997), concedida pelo Ministério da Cultura brasileiro; e ainda com a medalha Gustavo Ritter (1999), do Conselho Estadual de Cultura de Goiás.

 

Principais exposições individuais:


1978 – Sesc Tijuca, Rio de Janeiro, RJ.
1979/81/83/85/88 – Galeria Bonino, Rio de Janeiro, RJ.
1984/94 – Galeria de Arte São Paulo, São Paulo, SP.
1982 – Oscar Seraphico Galeria de Arte, Brasília, DF.
1985 – Fundação Guayasamin, Guaiaquil / Cuenca / Quito, Equador
1986 – Brazilian-American Cultural Institute, Washington, EUA.
2000 – 500 Anos do Brasil, por Antonio, o Brasileiro Poteiro, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília, DF.
2004 – Embaixada da França, Basília, DF.

 

Principais exposições coletivas:


1967 – Cerâmica, Museu de Salvador, BA.
1972 – Coletiva de Cerâmica, Salomé Gallery, New Orleans, EUA.
1974/80 – 1ª e 4ª Bienal Internacional Naïf, diversas cidades da Itália.
1978 – Brazilian Naïf Painters, Naïve Art Gallery, San Francisco, EUA.
1983/85 – 14º e 16º Panorama de Arte Atual Brasileira, Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo, SP.
1984 - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, CE / Rio de Janeiro RJ.
1987 – Brésil, Art Populaire Contemporain, Grand Palais, Paris, França.
2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, Fundação Bienal, São Paulo, SP.

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05 de Maio às 20:30

Antonio Poteiro - Figura - Serigrafia 57/100 - 70 x 100 cm - a.c.i.d

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28 de Abril às 19:30

Antônio Poteiro - Flores – Medidas 100 x 100 cm - Óleo Sobre Tela - Assinada no Canto Inferior Direito 

Esta obra está reproduzida no livro da exposição retrospectiva realizada pelo artista em Belo Horizonte em 2017

Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro


“Para mim, artistas como Antonio Poteiro, GTO, José Antônio da Silva ou Fernando Diniz são gênios. Nem um pouco menos. (...).

Frederico Morais
Trecho extraído do texto “Repito: Antonio Poteiro é um gênio” do catálogo da exposição individual do artista publicado pela Galeria Bonino (RJ) em 1983


“Não me parece seguro que a cultura brasileira já tenha produzido realmente algum gênio, mas há quem proponha para Antônio Poteiro esse título. Pode ou não ser exagero, dependendo do sentido exato em que estejamos usando a palavra. O certo é que ele é um ceramista e pintor surpreendente, um pequeno vulcão barbudo que em vez de fogo expele inventividade e talento, e o criador de sua própria linguagem, coisa não muito frequente entre nós. Na década de 60, o escultor Willys de Castro cunhou uma frase até hoje muito citada sobre outro criador: “Volpi pinta Vôlpis”. Quer dizer: em sua originalidade, o pintor só se podia definir por sua obra, o produtor pelo produto, e vice-versa. Há dois anos e pouco, a inconfundível pintura de Poteiro me levou a uma paráfrase: Poteiro pinta Poteiros. E assim ficamos entendidos. (...).”

Olívio Tavares de Araújo
Trecho de texto extraído do catálogo da exposição individual “500 Anos do Brasil, Por Antônio, o brasileiro Poteiro”, realizada no Teatro Nacional em Brasília/DF, no ano 2000




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Antônio Poteiro - Festa junina – Medidas 45 x 50 cm - Óleo Sobre Tela - Assinada no Canto Inferior Direito e Datada 2003

Esta obra está reproduzida no livro da exposição retrospectiva realizada pelo artista em Belo Horizonte em 2017 - Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro

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86 - Antônio Poteiro – Girassol – Serigrafia 38/100 - 60x70 cm – a.c.i.d. Edição Postuma

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Antônio Poteiro - Pantanal - Medidas 120 x 120 cm – Óleo Sobre Tela – Assinada no Canto Inferior Direito e Datada 1999

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Antônio Poteiro - Nossa Senhora da Aparecida - Medidas 90 x 100 cm – Óleo Sobre Tela - Assinada no Canto Inferior Direito e Datada 2007 

Esta obra está reproduzida no livro da exposição retrospectiva realizada pelo artista em Belo Horizonte em 2017 - Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro

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Antônio Poteiro - Festa de São João – Medidas 45 x 50 cm - Óleo Sobre Tela - Assinada no Canto Inferior Direito e Datada 2005

Esta obra está reproduzida no livro da exposição retrospectiva realizada pelo artista em Belo Horizonte em 2017 - Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro

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29 de Abril às 20:00

ANTONIO POTEIRO, Flores - Serigrafia - 82x80 cm -  Ass.inf.dir - 125/190

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05 de Maio às 20:30

87 - Antônio Poteiro – Serigrafia 58/90 - 60x70 cm – a.c.i.d.Edição Postuma

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29 de Abril às 20:00

ANTONIO POTEIRO, Cavalgada - acrílica sobre tela - 20x35 cm - Ass. inf. dir., dat. 1996

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Antonio Poteiro - Figura - Serigrafia P.A - 72 x 85,5 cm - a.c.i.d

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Antonio Poteiro - Baiana - Escultura em argila - Assinada - 36 x ø19 cm.

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Antônio Poteiro - Girassóis com Pássaros - Medidas 135 x 155,5 cm – Óleo Sobre Tela - Assinada noCanto Inferior Direito e Datada 2005

Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro

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28 de Abril às 19:30

Antônio Poteiro - Cavalhada – Medidas 135 x 155,5 cm - Óleo Sobre Tela - Assinada no Canto Inferior Direito e Datada 2005

Acompanha documento de autenticidade emitido pelo Instituto Antônio Poteiro



“(...) para proclamar aqui de público meu entusiasmo por Antonio Poteiro, e minha convicção de que estamos diante de um fascinante e poderoso criador. (...) Em Poteiro, impressiona, de saída, a fabulação excepcionalmente rica, numa gama muito mais ampla que a de José Antônio da Silva, por exemplo.”

Olívio Tavares de Araújo
Trecho extraído do texto do catálogo da exposição individual do artista publicado pela Galeria São Paulo (SP) em 1984

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