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Pedro Weingartner resumo - Guia das Artes
Pedro Weingartner
Informações
Nome:
Pedro Weingartner
Nasceu:
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (26/07/1853)
Faleceu:
Porto Alegre, Rio Grande do Sul (26/12/1929)
Biografia

Filho de imigrantes alemães, trabalha inicialmente como caixeiro-viajante e depois como litógrafo. Em 1879, viaja por conta própria para Hamburgo, na Alemanha, e estuda no Liceu de Artes e Ofícios. Posteriormente, segue para Karlsruhe, cursa a Escola de Belas Artes de Baden, onde é aluno de Ferdinand Keller (1842 - 1922), Theodor Poeckh (1839 - 1921) e Ernst Hildebrandt. No início dos anos 1880, viaja para Paris, estuda com Tony Robert-Fleury (1837 - 1911) e William-Adolphe Bouguereau (1825 - 1905), com quem permanece por três anos. Bouguereau solicita ao imperadordom Pedro II (1825 - 1891) uma bolsa para que o jovem possa continuar seus estudos na Europa. Em 1886, Weingartner passa a residir em Roma, onde permanece por longo período. Viaja constantemente ao Brasil e participa de diversas exposições. Realiza mostra individual no Rio de Janeiro, em 1888, com paisagens e cenas de gênero, que são muito elogiadas pelos críticos brasileiros. De volta ao Brasil, em 1891, torna-se professor da cadeira de desenho figurado na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio e Janeiro. Realiza diversas viagens ao sul do país, e explora temas regionais, que se tornam freqüentes em sua produção. Viaja novamente para a Itália, entre 1896 e 1902, e posteriormente, entre 1911 e 1920, realizando constantes viagens ao Brasil. Passa a dedicar-se também à técnica daágua-forte, da qual é um dos precursores no país.

Cronologia

Realizou, entre outras, as seguintes exposições individuais: 1878 – Loja Rosa e Irmão, Porto Alegre, RS. 1888, 89 – Rio de Janeiro. 1900 – São Paulo, SP. 1910 – Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo. 1911 – Rio de Janeiro. 1913 – Casa Luiz Voelcker, Porto Alegre. 1922 – Rio de Janeiro. 1924 – Clube Caixeral, Porto Alegre. 1925 – Galeria Jorge e Casa Jamardo, Porto Alegre. Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: 1881 – Exposição Brasileiro-Alemã, Porto Alegre. 1884 – 26ª Exposição Geral de Belas Artes, Academia Imperial de Belas Artes, Rio de Janeiro. 1890 – Exposição Geral de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 1891 – Salão de Paris, Paris. 1900 – Exposição Universal de Paris, Paris. 1901 – Exposição Comercial e Industrial de Porto Alegre, Escola de Engenharia, Porto Alegre, medalha de ouro. 1911 – Primeira Exposição Brasileira de Belas Artes, Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo. 1922 – 1ª Exposição Geral de Belas Artes, Palácio das Indústrias, São Paulo. Seus trabalhos estiveram presentes, postumamente, entre outras, nas seguintes exposições: 1940 – Exposição Retrospectiva: obras dos grandes mestres da pintura e seus discípulos, São Paulo. 1950 – Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. 1961 – Arte Rio Grandense: do passado ao presente, Instituto de Belas Artes, Porto Alegre. 1984 – Gravuras: uma trajetória no tempo, Cambona Centro de Arte, Porto Alegre. 1992 – Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro. 2000 – De Frans Post a Eliseu Visconti: acervo Museu Nacional de Belas Artes – RJ, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2001 – 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Museu de Arte de São Paulo, São Paulo. 2008 – Pedro Weingärtner: Obra Gráfica, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

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PEDRO WEINGÄRTNER (Porto Alegre, 1853 – 1929) CLICK AQUI E ASSISTA O VIDEO
"Tepidarium, Termas Estabianas em Pompéia", 1890.
Óleo sobre tela
Medidas: 33,5 x 47 cm. Emoldurado: 49,5 x 63 cm.
O sítio arqueológico de Pompeia há mais de dois séculos fascina o mundo e os grandes artistas, sobretudo das Academias de Roma e Nápoles, que produziram pinturas cuja imaginação ambienta a antiga vida, os termas, casas de banho de Pompeia.
Weingärtner, teve ateliê em Roma, visitou o sítio arqueológico, como vemos em "Rua de Pompeia", de 1889, captou a atmosfera e retratou o Thermae em quatro obras:"Tepidarium, Termas Estabianas em Pompéia", 1890", "Pompeianas no Frigidarium" de 1897, "Pompeianas no Caldarium" de 1900, "Banhistas" de 1918 . Nestas fantásticas obras, Weingärtner criou a ilusão da história recuperada da cidade vesuviana.



Pedro Weingärtner nasceu, de pais alemães, no meio de século XIX, em 1853, na cidade de Porto Alegre.
Aos 24 anos foi estudar na Europa, chegou a ser financiado pelo imperador Dom Pedro II frequentando academias famosas por vários anos. Formado, instalou seu atelier em Roma. No Brasil, realizou muitas exposições, sendo reconhecido como um dos melhores pintores brasileiros.
Em 1877, adoeceu gravemente e em fevereiro de 1878, com suas economias, foi estudar no Liceu de Artes e Ofícios de Hamburgo, posteriormente na Academia Grão-ducal de Arte de Baden.
Em 1880, foi para a Real Academia de Artes da Prússia, e participou da Exposição Brasileira-Alemã de Porto Alegre.
Conhecido por suas pinturas regionalistas, onde retratou imigrantes e gaúchos em labor, foi pintor neoclássico, romântico, naturalista e de cenas narrativas, quando na na fase europeia dedicou-se aos temas clássicos e mitológicos.
Em 1882 entrou na Academia Julian de Paris onde dedicou-se ao estudo do nu, motivo obrigatório para que um artista demonstrasse sua destreza ao público francês. A pintura da mitologia greco-romana de estilo acadêmico foi herdada, quando estudou na Academia, ao lado de Guillaume Seignac, com o mestre William-Adolphe Bouguereau que pintou em 1884 a famosa obraThe Youth of Bacchus.
Um exemplo, é o uso de túnicas diáfanas cobrindo os corpos das mulheres.
Em 1883, solicitou uma pensão ao imperador Dom Pedro II. Avalizado pelo embaixador em Paris, o Barão de Itajubá, a pensão lhe foi concedida pelo próprio Imperador e em agradecimento e prestigiando o Imperador, seu mecenas, em 1884, participou do salão da Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro.
Para suas obras clássicas, mitológicas e seus nus que realçam o corpo feminino nu destilando discretos erotismo, na Europa, encontravam um ótimo mercado por parte da burguesia que via virtudes e ideais no tema, tratado com poesia.
Em 1885, no Tirol, experimentou o impressionismo e seguiu para Roma, onde abriu em 1887, um ateliê na Villa Strohl-fern, um palacete com cem ateliês de aluguel e, partiu para umavisita de seis meses em Porto Alegre, onde chegou em navio embandeirado com festa promovida por amigos, colecionadores e fãs.
Acompanhando a tendência da segunda metade do século XIX, em que o academismo brasileiro entrava em seu apogeu, Weingärtner foi estudar na Europa onde acontecia a ascensão da classe média como mercado consumidor de arte, o que no Brasil ainda demoraria muito. Lá destacou-se participando da exposição do “In Arte Libertas”, organizada em Londres em 1888, dedicada ao academismo tradicional e temas clássicos.
Ainda em 1888, no Rio de Janeiro, visitou o imperador e descobriu que uma tela enviada de presente a Dom Pedro II ficou retida na alfândega e fora vendida em leilão. Localizou-a e comprou-a do arrematante restituindo o presente à majestade. A imprensa noticiou muito o caso e atraiu grande público para sua exposição que estava acontecendo, Em seguida, voltou a Roma, onde até 1920 ficou dividido entre Itália e Brasil, realizando muitas exposições.
Já na República, sob influência do Positivismo no pensamento dos brasileiros, foi contratado como professor na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Em 1893, participou da Exposição Universal de Chicago, documentou a Revolução Federalista com uma série de obras dedicadas ao tema.
Em 1896 novamente na Itália, teve como admirador o papa Leão XIII, e em seu atelier, na Associazione Artistica Internazionale, na Via Margutta, recebeu Campos Sales, então presidente brasileiro.
Ainda em 1896, recebeu convite especial do Conselho Superior de Belas Artes da República do Brasil para exibir no salão da Escola Nacional, honraria até então somente concedida a Zeferino da Costa, Puvis de Chavannes e Auguste Rodin.
Participou da Exposição Universal de Paris em 1900, e em sua primeira exposição na cidade de São Paulo, Campos Sales ofertou três telas ao presidente argentino Julio Roca.
Em 1909, incentivado por seu amigo Joaquim Nabuco, viajou para Portugal. Suas obras portuguesas, vibrantes e expressivas, em 1910, foram expostas em grande número, por volta de cinquenta telas em São Paulo, incluindo "A Fazedora de Anjos", adquirida pela Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Até 1913, quando em Porto Alegre participou da fundação do Centro Artístico do Estado realizou diversas mostras até que, em 1920 deixou a Europa para viver, definitivamente, em Porto Alegre, onde em 1925 fez sua última exposição e faleceu em 1929.
Toda sua produção está em seletas coleções privadas e grandes museus do Brasil e Europa.

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Pedro Weingärtner - Jovem dama com pássaros - OSM, Medidas 27 x 15,5
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Pedro Weingärtner, monge com jornal, OSM, 13,3 x 9,3 cm
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Pedro Weingärtner - Gravura em Metal - Medidas 26 x 26 cm - A realização desta Edição tornou-se possível graças ao empréstimo da matriz de propriedade da Sra. Beatriz Moreto Martinez, que as cedeu ao Gabinete de Gravura do Museu Nacional de Belas Artes, para reimpressão em 1986, sobre papel Hahnemulle, impressas manualmente por Noemi Silva Ribeiro - Edição de apenas exemplares.

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