O Sr. Dival Curto sentiu necessidade de resgatar a história da família para reascender a saga dos imigrantes italianos no Brasil. Toda história está documentada em livros caixa de época, fotos, objetos trazidos da Itália e documentos pessoais de imigrantes. A memória precisa ser lembrada para que os mais novos saibam quanta dificuldade seus antepassados passaram. Cada família de imigrantes se amparava nos vizinhos compatriotas para vencerem as intempéries da região.

O Museu é o alento dessas lembranças não só para a Família Curto, mas também para as famílias que se estabeleceram em Pendanga, criando um círculo italiano na região. A inauguração do Museu contou com a presença de 89 (oitenta e nove) pessoas. Esse resgate familiar trouxe outras famílias interessadas em preservar sua memória, possibilitando ser guardado em acervo no Museu. Sua visitação pode ser feita todos os dias, independente do horário, por ter seu diretor presidente morando na propriedade. Anexo ao Museu existe uma Igreja fundada logo após a imigração, tendo Santo Antonio como padroeiro.

Sua construção contou com a ajuda de todos os italianos moradores em Pendanga. Com arquitetura barroca, teto de estuque e imagens trazidas da Itália ela é visitada por turistas que fazem novena e dizem receber graças do santo. Esse santo se tornou o padroeiro de Pendanga. Sua data, 13 de junho, é comemorada com a trezena de Santo Antonio culminando com uma festa no dia 12 a noite. Há a participação dos moradores locais e visitantes de todo o estado perfazendo um total aproximado de 300 pessoas.