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Willem Leendert van Dijk sobre - Guia das Artes
Willem Leendert van Dijk
Informações
Nome:
Willem Leendert van Dijk
Nasceu:
Holanda, 1915
Faleceu:
Rio de Janeiro- RJ - Brasil, 1990
Sobre o artista


Biografia

Filho de Johanna e Symbrandt Van Dijk, hoje ainda, lembrado como educador de apurada cultura, foi o responsável pelo ensino do francês, inglês e alemão a Van Dijk.


Willem Van Dijk, cursa Teologia na Universidade de Leiden, especializando-se em Línguas Bíblicas, em especial, Grego e Hebraico. A noite estuda na a Academia de Belas Artes.


Com a Segunda Guerra Mundial, ele se juntou à resistência aos nazistas, perdendo partes das pernas na linha de frente.


Em 1935, com apenas 20 anos, conquistou o Prêmio Viagem ao Exterior da Academia de Belas Artes da Holanda, e vai estudar na França, Itália e Grécia. Incumbido pela Rainha Guilhermina, em comemoração ao "Jubileu de Ouro", realizou sua primeira exposição individual que aconteceu no Brasil. Nessa ocasião, começa inicia-se sua história com o Brasil.


Em 1948, volta ao Brasil e realiza uma grande exposição em São Paulo, realizada com curadoria da Associação Paulista de Imprensa em parceria com o Instituto Brasil-Holanda e o Consulado dos Países Baixos e, a convite de Chateaubriand, ministrou uma conferência sobre a "Vida e Arte de Rembrandt" no MASP - Museu de Arte de São Paulo.


Ainda em 1948, é lançado o livro biográfico em francês, "L'Homme, Le Peintre, L'Oeuvre".


Ainda neste ano, patrocinado pelo Barão Floris van Pallandt, realiza exposições em Buenos Aires e Rosário e, retorna à Holanda.


Em 1951, O cineasta Isaac Rozemberg produziu o curta-metragem "Bahia Pitoresca" a partir de uma série de trabalhos executados, por Van Dijk, e ganha o 1º prêmio no festival de Mar del Plata, Argentina; 


Ainda em 1951 conquista Medalha de Ouro no Salão da Associação dos Artistas Nacionais e, o Museu Nacional de Belas Artes adquire para seu acervo a obra: "Amsterdam no Inverno".


Nos anos seguintes, novamente conquista inúmeras medalha de ouro em vários Salões. Muitos dos quadros vencedores são comprados pelo Governo do Estado, foi incorporado à Museus como o Museu Antonio Parreiras.


Em 1953 a indústria farmacêutica "Roche", da Suiça, encomenda-lhe uma série de 21 quadros sobre as "Igrejas do Brasil". Deles foi feita uma serie limitada de gravuras.


Em 1956, Realizou exposição no Macculloch Hall, na cidade de Morristown, New Jersey 

Em 1957, recebeu o título de Cidadão Honorário de Petrópolis.

1958-Recebeu o "Diplome de Membre d'Honneur" da associação artística

"Les Violetti Picards e Normands", de Paris. 

A Prefeitura Municipal de Petrópolis edita um álbum de Van Dijk com quarenta desenhos a pincel, que premiada na Feira Internacional do Livro, em Nova York.


Em 1959 o Museu Nacional de Belas Artes, realiza a exposição individual de Van Dijk.

Em 1960 devido ao enorme sucesso da primeira exposição, o Museu Nacional de Belas Artes, realiza nova exposição. Van Dijk publica um livro de poemas pela Tupy Editora - Rio.


Em 1963, sensibilizado com a morte da amiga e rainha da Holanda, publica um comovente artigo: "A Rainha Guilhermina, Mãe de todos os Holandeses".


Dai por diante figura em revistas internacionais. Ainda em 1964, com curadoria de Johannes Petersen, expos no Museu de Kopenhagen, Dinamarca.


Em 1965 recebeu a consagradora Medalha de Ouro na grande exposição comemorativa do IV Centenário do Rio de Janeiro.


Em 1968 O Governador do Estado do Rio de Janeiro, ofereceu ao Presidente Costa e Silva e à Rainha Elisabeth II, da Inglaterra, em sua visita ao Brasil obras de Van Dijk. 


O artista ainda realiza exposição em Fort Lauderdale, Florida – USA e em Em 1969 viaja por três meses ao Japão expondo no Museu Nacional de Tokyo.


No Brasil, recebeu encomenda oficial do Governo Médici para pintar, a bordo de um helicóptero, uma projeção da Ponte Rio-Niterói e da Rodovia Transamazônica.


Em 1971 Toma posse como membro efetivo da Academia Petropolitana de Letras na Cadeira de Machado de Assis, nº 15.


1973- É eleito, juntamente com o Presidente Ernesto Geisel, um dos "Homens VIP-73", pelo jornal "Gazeta de Notícias".


Muito requisitado, realizou exposições em New York, Washington e Los Angeles, San Antonio, no Texas que devido ao sucesso de publico, teve de ser prolongada, na Universidade de Hartford, Richmond, Virgínia e recebeu o título de "Cidadão Honorário" de New Orleans


Em 1976 expõe no Castelo de Ettlingen, Alemanha, com curadoria do Presidente da Associação dos Museus.


Em 1978 realizou exposição em Düsseldorf, Alemanha, com curadoria do Diretor do Kunst Museum; e ainda no Europaischer Kulturkreis de Baden-Baden, aberta pelo Embaixador do Brasil.


De volta tronou-se Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis.


Em 1979 faz importante exposição em "La Redoute", no Centro diplomático de Bonn. 

O prefeito da cidade, concede-lhe o título de "Cidadão Honorário", e Embaixador da URSS, adquire uma obra para o Museu Hermitage, de Leningrado.


Em 1982 foi convidado e palestrou, sobre Arte, na Norton Gallery, West Palm Beach, Flórida, quando pintou ao vivo em um auditório repleto, um auto-retrato caracterizado de "Rei David", utilizando um espelho no palco;


Em 1983, o prefeito de Petrópolis, dá o nome de Van Dijk a um dos três pavilhões do novo prédio da Clínica São Pedro.


Em 1982 acontece a "avant-première" de um curta-metragem sobre a "Vida e obra de Van Dijk" da Claquetes Filmes Ltda.


Em 1987, participa da I Mostra de Arte Brasil-Holanda realizada pela Associação dos Artistas Plásticos Profissionais do Rio de Janeiro, no salão nobre da Academia Brasileira de Letras.


A Assembléia Legislativa concede-lhe o título de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro.


Em 1990 cria alguns trabalhos na cidade de Teresópolis reunidos num livro comemorativo intitulado "Teresópolis, a Musa Centenária".


Willem Leendert van Dijk, começava a pintar, invariavelmente pelo céu e as arvores pela raiz pois, segundo ele mesmo, “foi assim que Deus e a mãe natureza fizeram também”.


Em 1990, após conhecer setenta e quatro países, ter estudado em Amsterdam, Paris, Milão, Florença e Atenas, ser um poliglota que falava 16 idiomas, professor universitário de teologia, ministrando aulas da Bíblia em hebraico, grego e Latim. Ser reconhecido em três continentes como teólogo e artista, no dia do lançamento do último livro sobre sua obra, falece deixando-nos uma grande lição:


"Nós temos uma grande lição a aprender com o bambu do Brasil. Quando o vento sopra, ele se dobra para baixo. O homem cresce de joelhos!"

De Alexandre Paiva Frade Colunista do Guia das Artes

Cronologia


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