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Siron Franco obras principais - Guia das Artes
Siron Franco
Informações
Nome:
Siron Franco
Biografia

Estudou pintura com D.J.Oliveira e Clebe Gouvêa em 1960 quando também é aluno-ouvinte da Escola de Belas Artes da Universiade Católica de Goiás, em Goiânia. Em São Paulo, entre 1969 e 1971, integra o grupo que faz a exposição Surrealismo e Arte Fantástica, na Galeria Seta e frequenta os ateliês de Walter Levy e Bernardo Cid. Reside entre a Europa e o Brasil, em 1975 em razão de prêmio viagem ao exterior. Em 1979, realiza interferências urbanas em Goiânia dando inicio ao projeto Ver-A-Cidade. Faz a direção de arte do documentário Xingu premiado com a medalha de ouro do Festival Internacional de Televisão de Seul, dirigido por Washington Novaes, entre 1985 e 1987. Realiza monumentos bíblicos baseados na realidade social do país desde 1986. Nos anos 1990 entre 1992 e 1997 faz ilustração de diversos livros.
Sua pintura tem sido associada, pelos críticos, ao artista inglês Francis Bacon (1909-1992), por suas dimesões que remetem ao terror. Pinta figuras sinistras, sem traços distintivos e disformes. Opta por uma paleta de cores escura, onde predominam o vermelho e o marrom, e costuma empregar plano de fundo negro aos quadros. O artista cria superfícies sensuais e abíguas que escondem certa violência e crueladade necessárias para sua produção, como as obras da série Pele. Por sua vez, a série Césio, baseada no acidente radioativo ocorrido em Goiânia nos anos 1980, o pintor comenta a tragédia com pigementos restritos.
As obras do fim dos anos 1990 têm uma figuração mais evidente. São utilizados grandes planos cromáticos, as obras são mais abstratas, e as técnicas diversa: transitam entre desenhos, grafismos e colagens. Siron inova na forma, na sátira e na abordagem de questões políticas e sociais, entre os quais, a defesa dos direitos e dos povos indígenas e a ecologia.

Cronologia

Realizou, entre outras mostras individuais, as seguintes:
1967 – Hotel Bandeirantes, Goiânia, GO.
1969 – Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, DF.
1973 – Galeria Guignard, Porto Alegre, RS.
1974 – Petite Galerie, Rio de Janeiro, RJ.
1975 – Galeria Oscar Seraphico, Brasília, DF; Galeria Cosme Velho, São Paulo, SP.
1976 – Oficina de Arte, Porto Alegre, RS.
1977 – Embaixada do Brasil na Itália, Roma.
1978 – Galeria Bonino, Rio de Janeiro, RJ.
1979 – Galeria Casa Grande, Goiânia, GO.
1980 – Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, BA; Museu de Arte de São Paulo, MASP, SP.
1981 - Ranulpho Galeria de Arte, Recife, PE.
1982 – Galeria Bonino, Rio de Janeiro, RJ.
1983 – Galeria Ida e Anita, Curitiba, PR.
1984 – Galeria Mandala, Belo Horizonte, MG.
1985 – Karandash Arte Contemporânea, Maceió, AL.
1987– Galeria Montesanti Roesler, São Paulo, SP.
1990 – Galeria Multiarte, Fortaleza, CE.
1992 – Sede da Organização dos Estados Americanos, Buenos Aires, Argentina; Galeria Elms Lesters, Londres, Inglaterra.
1993 – Gaymu Inter Art Galerie, Paris, França.
1995 – Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ.
1997 - Galeria Manoel Macedo, Belo Horizonte, MG.
2001 – Solar do Unhão, Salvador, BA.
2002 – Memorial da Liberdade, São Paulo, SP.
Participou, entre outras, das seguintes mostras coletivas:
1969 – Surrealismo e Arte Fantástica, Galeria Seta, São Paulo, SP.
1973 – Salão Global da Primavera, Rede Globo, Brasília, DF, 1º Prêmio.
1975 – Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ, Prêmio de viagem ao estrangeiro; Bienal de São Paulo, SP, Prêmio internacional de pintura.

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22 de Abril às 19:30

Sem Título - 73 x 100 cm – Óleo Sobre Tela – Ass. Canto Inferior Esquerdo e Dat. 1965


 


“(...) Ora sarcástica, ora poética, ora alegórica. O que a torna peculiar, porém, não é a tematicidade e sim o modo como Siron a opera: a pintura fala do mundo transformando-a em pintura, e o comenta, o satiriza, o alegoriza em termos pictóricos, ou seja, enquanto cores, linhas, planos, figuração. (...)


Poucos pintores brasileiros são tão indiscutivelmente pintores quanto Siron Franco. Ele é, sob este aspecto, um fenômeno especial na arte brasileira. Tendo absorvido a experiência da moderna linguagem pictural, e surgindo no momento em que as poéticas abstratas (tanto a construtivista quanto a informal) perdiam impulso, Siron imprimiu à sua pintura um caráter pessoal incontestável que, ao longo dos anos, só fez depurar-se e tornar-se mais e mais original.”


Ferreira Gullar
Extraído do livro “Siron Franco, Figuras e Semelhanças”, de Dawn Ades, editora Index


 


"...essa arte - nascida, como toda arte verdadeira, da mais funda necessidade - traz Siron dos abismos em que a vida o mergulhara; é no começo catarse pessoal, sobrevivência, e já agora instrumento também de denúncia e purgação da sociedade: aproxima-se da charge, da caricatura, mas nada perde em magia e transfiguração. Siron Franco não é apenas um artista de talento. É um acontecimento na pintura brasileira." 


Ferreira Gullar

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22 de Abril às 19:30

Siron Franco - Madona – 60 x 50 cm - Óleo Sobre Tela - Ass. Canto Inferior Direito e Dat. 1982

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25 de Abril às 20:00

Óleo sobre porcelana, Medindo 18 X 40 cm, assinado canto inferior esquerdo.

Obras deste artista