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GEOPROPOLIS-2024-04-06 - Guia das Artes
GEOPRÓPOLIS
GEOPRÓPOLIS
Quando acontece
Sábado, 06 Abril até Terça, 30 Abril
dom
seg
ter
qua
qui
sex
sab
Local
Oficina Cultural Alfredo Volpi
Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera. São Paulo/SP - Próximo à Estação Dom Bosco - linha 11 coral da CPTM
Conteúdo

 

João Machado propõe reflexão sobre a importância das abelhas nativas sem ferrão e o meio ambiente a partir da arte

 

Na exposição Geoprópolis, na Oficina Cultural Alfredo Volpi, o artista, cineasta e  ambientalista reúne obras e ações educativas para o público de todas as idades. O foco principal é difundir o conhecimento sobre as abelhas que resistem inclusive nas
grandes cidades, como São Paulo, e, a partir disso, levantar questões sobre território, anticolonialismo, responsabilidade e cuidado com o meio ambiente.
O artista visual, cineasta e ambientalista João Machado apresenta o projeto “Geoprópolis”,a partir do dia 06 de abril de 2024 (sábado), das 10h às 18h, na Oficina Cultural Alfredo Volpi em Itaquera, zona leste de São Paulo.
Com curadoria de Arasy Benítez e Khadyg Fares, a mostra itinerante agrupa uma série de trabalhos, como um mapa em lambe-lambe onde serão marcados os enxames localizados durante as caminhadas; uma série de obras gráficas retratando bandeiras homenageando
diferentes abelhas nativas e os territórios onde elas vivem. No jardim da Oficina, a obra “Arquitetura para abelha Jataí” (2024), trata-se de uma escultura feita em cerâmica, pedras
e enxame de abelhas da espécie Jataí, que passará a compor a coleção da Oficina Cultural Alfredo Volpi. Para o espaço expositivo interno, mais esculturas da série “Arquitetura para abelhas nativas” expostas numa grande estrutura metálica junto com as obras “Desenhos de própolis” (2023) feitos com tinta de própolis produzidas pelo artista. Além disso, cartazes
da série “Bandeiras, abelhas e seus territórios” (2023), obras que desconstroem a bandeira e o mapa do Brasil para propor um território organizado a partir da ocupação territorial das
abelhas nativas. Também estarão presentes na exposição obras geradas por Inteligência Artificial, chamadas de “Arquitetura para abelhas solitárias” (2023), são imagens utópicas de arquiteturas pensadas para o convívio interespécie homem-abelhas e junto com elas a obra
em vídeo “Casa Mirim” de uma arquitetura possível, uma casa rural reformada pelo artista habitável por abelhas e humanos. Por último, a videoinstalação de chamada "Terra em Defesa da Cidade" (2019-2024), composta por caixas de abelhas, geoprópolis, cera de abelha e instrumentos em latão, contendo 7 telas de vídeo com imagens de enxames de abelhas, imagens de abelhas retratadas ao longo da história da arte e de derivas já realizadas para mapear os enxames na cidade de São Paulo, esta obra vai se atualizando ao longo da exposição com imagens dos enxames localizados em derivas que serão
realizadas no entorno do espaço expositivo.
“A ideia é eventualmente conseguirmos mapear todas as regiões da cidade e promover uma troca com diferentes espaços expositivos e a comunidade do entorno. Em cada espaço promovemos derivas (caminhadas coletivas artísticas) onde mapeamos e identificamos abelhas nativas no entorno, organizamos encontros e debates sobre assuntos ligados à
arte, território e ambientalismo junto com a exposição das minha obras”, afirma João, que apresentou o projeto no espaço independente Bananal Arte e Cultura Contemporânea, na Barra Funda, em agosto de 2023, e na Villa Mandaçaia, Pinheiros em maio de 2023.
A partir do diálogo sobre assuntos que envolvem cidade e natureza, o projeto foi desenhado para ser também uma troca, ao contrário de uma exposição unilateral. A Oficina Cultural Alfredo Volpi, que recebe a exposição, possui um jardim, com atividades recorrentes de permacultura, que trata da compreensão da ecologia, da leitura da paisagem, do reconhecimento de padrões naturais, do uso de energias e do bem manejar os recursos naturais, com o intuito de planejar e criar ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza.

Mapeamento urbano
“Deriva de mapeamento de abelhas nativas”, ação coletiva aberta ao público, que acontece no dia 06 às 10h30, com saída da Oficina Cultural Alfredo Volpi. Todas as atividades serão gratuitas e voltadas para adultos, jovens e crianças, sendo pessoas de todas as idades e gêneros.
Vagas por encontro: 15 (quinze)
Bate Papo com o Artista e Curadoras
No sábado, dia 06 de abril às 15h, haverá uma conversa junto ao público sobre a exposição e a importância ambiental e cultural das abelhas nativas, com o artista João Machado e as curadoras Arasy Benitez e Khadyg Fares.
Oficina de Bombas de Sementes Nesta atividade o artista João Machado oferece uma oficina no dia 13 de abril às 11h30 para colocar a mão no barro e nas sementes para fazer junto com as crianças as " bombas
de sementes" de plantas que mais tarde servirão de alimento para as abelhas que vivem no ambiente urbano.
Será uma atividade para sujarmos as mãos e as roupas com muito barro e ao mesmo tempo aprender sobre abelhas nativas sem ferrão, como elas vivem e resistem na cidade.
Vagas por encontro: 15 (quinze). 13 de abril às 11h30
Intervenção artística na obra “Arquitetura para abelha Jataí”
No sábado 13 de abril às 10h o artista João Machado, utilizando seus conhecimentos de meliponicultor, irá colocar o enxame de abelhas jatai dentro da obra “Arquitetura para abelha Jataí” que ficará permanentemente no jardim da Oficina Cultural Alfredo Volpi. O público é convidado a participar desta atividade gratuita. A escultura viva estabelece um diálogo com as atividades de permacultura e sustentabilidade promovidas pelo espaço cultural.
Sobre o projeto
Geoprópolis começou há dois anos quando João e Arasy vieram morar em São Paulo, depois de uma longa temporada morando no sul de Minas, onde João pode conhecer e aprofundar uma pesquisa artística em volta das abelhas nativas. Quando chegaram em São Paulo, perceberam que existem muitas abelhas nativas resistindo também no ambiente urbano e começaram o projeto de mapeamento destas abelhas na cidade. O Brasil possui mais de 300 espécies de abelhas nativas e elas estavam aqui antes da chegada da abelha
Europeia (Apis mellifera), trazida pelos colonizadores. Todas essas abelhas possuem nomes indígenas e são amplamente conhecidas pelos povos nativos que criam essas abelhas há milênios e fazem parte da cultura nativa. O desmatamento e redução das áreas florestais de um modo geral foram reduzindo gradualmente seu habitat e hoje algumas dessas abelhas estão em risco de extinção.

Sobre o artista visual
João Machado é artista visual, cineasta e ambientalista, nascido no Rio de Janeiro em 1977. Bacharel em Cinema pela Art Center College em Los Angeles, California. Criador da Villa Mandaçaia que atua como espaço de arte independente com foco na Videoarte, situado em São Paulo. João possui uma carreira de 20 anos como diretor de cinema de filmes autorais, documentários e obras de videoarte. Seu trabalho em artes visuais participou de inúmeras exposições em galerias e espaços culturais pelo mundo. Em 2014 foi selecionado pelo edital da Caixa Cultural para uma exposição individual chamada “Atlas” apresentada nas unidades da Caixa Cultural em Salvador, Curitiba e Rio de Janeiro. De 2015 em diante, sua pesquisa artística se direciona para o ativismo na preservação das abelhas sem ferrão nativas do Brasil. No ambiente urbano, João vem conduzindo um mapeamento de abelhas que resistem e fazem sua morada num ambiente tão inóspito a elas. O convívio com as abelhas nativas é também o lugar de uma pesquisa estética, desenvolvendo trabalhos em vídeos e escultóricos produzidos a partir de elementos extraídos da sua criação de abelhas como a cera, o própolis e o mel.
Sobre as curadoras Arasy Benítez é curadora, bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2018), cursou a especialização em Arte: Crítica e Curadoria na PUC-SP (2022). Co-criadora e curadora no espaço independente Villa Mandaçaia Projetos desde 2022, onde assinou a curadoria da mostra de Videodança ‘’É preciso Ultrapassar” junto com
Ana Carla Soler e fez a assistência de curadoria na exposição da artista peruana Genietta Varsi em 2023 com curadoria de Lisa Blackmore. Atualmente acompanha como curadora junto com a Khadyg Fares o trabalho itinerante do artista João Machado.
Khadyg Fares é curadora, pesquisadora e educadora com foco nos estudos anticoloniais e nas teorias da imagem. É mestranda e bacharela em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Foi curadora das exposições “A barganha”, Coleção Moraes Barbosa (2022), “Vivemos pra isso”, Ateliê 397 e Galpão da Galeria Vermelho (2022), “VIDEOLATINAS”, Villa Mandaçaia – SP (2022) e Lux Espaço de Arte-SP (2021-2022), “Plantão” (2021) e da “Amarração” – Mostra de Performance e Vídeo do
Prêmio Vozes Agudas (2021), ambas no Ateliê 397-SP. Organizou e curou o “Tramas do Comum” (2021), programa público online da 10a Mostra 3M de Arte – “Lugar Comum: travessias e coletividades na cidade" realizada em 2020, exposição que atuou como assistente de curatorial e editorial. Integrou o núcleo de curadoria da Pinacoteca de São Paulo, entre 2018 e 2020, e o núcleo de pesquisa do Arquivo Histórico Wanda Svevo da Fundação Bienal de São Paulo entre 2016 e 2017. É coordenadora do Colóquio de Cinema e Arte na América Latina – COCAAL. Integrante do Coletivo Vozes Agudas e do Grupo de
Estudos MAAR-UNIFESP (Mídias, Afetos, Artes e Resistências).
Sobre o espaço
A Oficina Cultural Alfredo Volpi realiza atividades voltadas para a formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. Todas as oficinas são gratuitas e abrangem diversas áreas como artes plásticas, teatro, literatura, música, fotografia, dança, cultura tradicional, ecologia e gestão cultural, entre outras.

SERVIÇO RÁPIDO
Mostra “GEOPRÓPOLIS” de João Machado
Curadoria: Arasy Benítez e Khadyg Fares
O quê: mapa em lambe-lambe, videoinstalação, obras gráficas retratando bandeiras e escultura arquitetura para abelhas
Abertura: 06 de abril, sábado das 10h às 18h
Visitação: de 06 a 30 de abril de 2024
(terça a quinta, 10h às 21h30, sexta e sábado, 10h às 18h)
Entrada Gratuita
Classificação Livre
Oficina Cultural Alfredo Volpi
Endereço: Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera. São Paulo/SP - Próximo à Estação Dom Bosco - linha 11 coral da CPTM
Mapeamento de abelhas nativas em São Paulo
06 de abril (sábado), às 10h30, saída da Oficina Cultural Alfredo Volpi
Gratuito e aberto a todas as idades
Bate Papo Artista João Machado e as Curadoras Arasy Benítez e Khadyg Fares
06 de abril às 15h
Gratuito e aberto ao público
Intervenção artística na obra “Arquitetura para abelha Jataí”
13 de abril às 10h
Gratuito e aberto à todos
Oficina de bombas de sementes
13 de abril às 11h30
Gratuito e voltado para crianças de todas as idades
Inscrições por ordem de chegada no dia e local das atividades
Endereço: Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera. São Paulo/SP (BR)
dúvidas e contato: 21986013127 / projetogeopropolis@gmail.com
redes sociais: João Machado @joaomachadoarte
https://www.instagram.com/joaomachadoarte/
Oficinas Culturais @oficinasculturais
https://www.instagram.com/oficinasculturais/

* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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