Formou-se em Princeton em 1947, e trabalhou com Eero Saarinen e Louis Kahn antes de formar sua própria firma com John Rauch. Lecionou na [Universidade da Pensilvânia, onde conheceu sua esposa Denise Scott Brown, que se tornou parceira da firma em 1967. Em 1989, Rauch deixou a firma, que então passou a se chamar Venturi, Scott Brown and Associates.
Venturi foi um crítico ferrenho da arquitetura moderna, publicando seu manifesto Complexidade e Contradição na Arquitetura em 1966, tido como uma das bases das transformações que ocorreriam na arquitetura nas décadas de 1970 e 1980. Nesta obra, Venturi considera que a cultura contemporânea já aceitou a contradição como condição existencial e em todos os setores manifesta-se a impossibilidade de alcançar uma síntese totalizante e completa da realidade. Até mesmo a matemática parece ter perdido os próprios fundamentos racionais - como se observa no Teorema da incompletude de Gödel, segundo o qual todo sistema axiomático suficientemente completo é incoerente no seu interior, apresentando proposições "indecidíveis" quanto a sua verdade ou falsidade. Embora crítico em relação ao movimento modernista, o texto se coloca em uma condição de complementaridade e diálogo com os mestres.
Ainda que rejeitando o less is more — frase do poeta Robert Browning, adotada por Ludwig Mies van der Rohe — Venturi vai em busca de elementos complexos e contraditórios inclusive no interior de obras produzidas pelo movimento moderno, reconhecendo em tais contradições o veículo portador de um sentimento poético e expressivo universal. Esse sentimento se manifesta desde sempre, em todas as épocas, mesmo em arquiteturas menores ou espontâneas e é a expressão típica de todas as fases do maneirismo. Do Cinquecento italiano, com Palladio ou Borromini, até Sullivan e, mais recentemente, Alvar Aalto, Le Corbusier e Kahn, o autor procura mostrar, através de muitos exemplos, a sua ideia de complexidade e contradição em arquitetura .
Em 18 de setembro de 2018, Venturi faleceu em sua casa, na Filadélfia, aos 93 anos. Segundo parentes próximos, sua morte foi causada por complicações da doença de Alzheimer.[1]