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Mato a Mata-2024-12-11 - Guia das Artes
Mato-à-Mata
Evento encerrado
Mato-à-Mata
Quando aconteceu
Quarta, 11 Dezembro até Quarta, 15 Janeiro
Local
Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro
Conteúdo

 

Willy Chung apresenta a individual "Mato-à-Mata", no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro

 

A exposição Mato-à-Mata, primeira individual de Willy Chung, explora as conexões entre o humano e o mundo natural por meio de pinturas, esculturas e instalações. Inspirado pelos princípios das filosofias orientais e das práticas meditativas, o artista apresenta a Natureza como um fluxo integrado, onde vegetal, mineral, animal e humano coexistem. A mostra, que tem curadoria de Fabricio Faccio, abre no dia 11 de dezembro de 2024 no Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro, e propõe uma experiência sensível e contemplativa, destacando obras que questionam as fronteiras entre Natureza e cultura, enquanto convidam o público a refletir sobre seu lugar no mundo.

 

Centro Cultural Correios Rio de Janeiro

"Mato-à-Mata" de Willy Chung

Curadoria: Fabricio Faccio

Abertura: 11 de dezembro de 2024, das 16h às 20h

Visitação: Até 15 de janeiro de 2025

Terça a sábado, das 12h às 19h

Entrada gratuita

 
O Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro tem o prazer de convidar para a exposição Mato-à-Mata, primeira individual do artista Willy Chung, no dia 11 de dezembro de 2024 (quarta-feira), das 16h às 20h, com curadoria de Fabricio Faccio. Mato-à-Mata, apresenta um conjunto de pinturas, esculturas, desenhos e instalação, e propõe uma imersão poética na interconexão entre o humano e o mundo natural, questionando as fronteiras que tradicionalmente separam Natureza e cultura.

Willy Chung, com ascendência oriental, em sua prática artística, mergulha na visão conceitual da não dualidade, abordando o todo como unidade, evocando uma harmonia que se revela através de uma aproximação dos princípios das filosofias orientais e das práticas meditativas. Em suas obras, a natureza não é apenas cenário ou objeto de contemplação, mas um fluxo contínuo, um campo onde o humano e o vegetal, o mineral e o animal coexistem sem hierarquias, dissolvendo fronteiras.

Esse diálogo entre arte e Natureza ganha forma em cores, texturas e gestos que evocam a fluidez universal, tal como unidade, o caminho que conecta todos os seres, onde o estado de fluxo encontra equilíbrio no desabrochar espontâneo da vida. Em cada tronco sinuoso, folha em mutação ou paisagem recriada, percebe-se um chamado para reconhecermos o que já somos: parte indivisível da mesma trama que tece o mundo.

A obra de Willy não busca respostas, mas cria espaços para que as perguntas reverberem — não como algo a ser solucionado, mas como ecos de uma comunhão com o que nos transcende e, ao mesmo tempo, nos constitui.

Entre os destaques da exposição estão o tríptico "Saravá (flor-de-lis)", o díptico "Mangue-Vermelho", e telas como "A Ribeirinha", “Queimada”, "Mato-à-Mata" e "Garimpo". A série TEOTL (Gaia), composta por trabalhos em que o pictórico e o escultórico se fundem para retratar a vegetação, traduz a exuberância da Natureza por meio de formas e texturas que sugerem movimento e vida. Complementando o conjunto, as esculturas " Hyákinthos" e " Dáphn?" evocam uma síntese poética entre arte e Natureza.

Sob a curadoria de Fabricio Faccio, Mato-à-Mata é um convite a rever nosso lugar no mundo e reconhecer que, ao observarmos a Natureza, vemos não o Outro, mas nossa própria essência refletida. “Pela prática artística de Willy Chung podemos refletir que ao contemplarmos a Natureza, acreditamos enxergar o Outro, mas é a nós mesmos que vemos — ela é o espelho onde buscamos, incessantes, nosso próprio rosto, em meio ao infinito”, afirma o curador.

 

O artista

Willy Chung, 1987 (Rio de Janeiro). Vive e trabalha no Rio de Janeiro. É artista visual formado em Pintura na Escola de Belas Artes da UFRJ e com experiências na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, PUC-Rio e Ateliê do Mestre Lydio Bandeira de Mello. Chung foi assistente de artistas proeminentes, como Daniel Senise e Roberto Cabot. Atuou como professor de Desenho e Pintura na Casa de Cultura Rio das Ostras, no Museu Casa de Casimiro de Abreu em Barra de São João e na Casa de Cultura de Casimiro de Abreu. Na sua produção artística se destaca a pesquisa "O rastro do gesto" em que explorou diversas técnicas na busca da expressão, da pincelada, do gesto e no seu desdobramento espontâneo através do acaso. Atualmente desenvolve a série “Mato-à-Mata”. Willy também ganhou o Prêmio Funarte Medalhas do Centenário da Semana de Arte Moderna de 2022. E participou de importantes exposições coletivas.

 

O curador

Fabricio Faccio é curador independente, com um portfólio que abrange exposições coletivas e individuais realizadas em galerias e instituições públicas. Atuou como produtor na Anita Schwartz Galeria de Arte e na Cassia Bomeny Galeria, acumulando experiência em produção de exposições institucionais e em feiras de arte. Além de sua atuação como curador, tem experiência no mercado de arte como produtor e vendedor em galerias. Historiador da Arte e Arte Educador, Fabrício é formado pela Escola de Belas Artes da UFRJ e pela EAV Parque Lage, tendo realizado um período de intercâmbio acadêmico na Universitat de València, na Espanha. É mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), destacando-se por sua abordagem que explora as interseções entre arte, cultura e contemporaneidade.

 

Serviço
Exposição: Mato-à-Mata

Artista: Willy Chung

Curadoria: Fabricio Faccio

Abertura: 11 de dezembro de 2024, das 16h às 20h

Visitação: de 12 de dezembro de 2024 a 15 de janeiro de 2025

Horário: De terça a sábado, das 12h às 19h

Local: Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, Rio de Janeiro

Entrada gratuita

* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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