Ele Orgulhava-se, de ter estudado, pouco tempo após a abolição, com José Pereira Dias Júnior, um artista negro, que além de pintura, ensinou-lhe francês.
Aos treze anos perdeu seu pai e, para o sustento da família, desenhou cartazes, retratos e placas para os comerciantes locais.
Foi discípulo de Batista da Costa, na Escola Nacional de Belas Artes.
Oswaldo Teixeira, Fundou e dirigiu o Museu Nacional de Belas Artes durante 25 anos, de 1937 a 1961.
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou a Grande Medalha de Prata em 1923,
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou o Prêmio de Viagem à Europa em 1924 com 19 anos.
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou a Grande Medalha Ouro em 1928
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou a Grande Medalha de Honra em 1938.
Do Salão Nacional de Belas Artes, foi membro da Comissão Julgadora nos anos de 1927, 1932 e 1933.
Presidiu o Salão Nacional de Belas Artes durante nove anos.
Ficou na Europa até 1927, na Brittish Academ of Rome, em Florença.
Em Paris, tem contato com os maiores pintores e pensadores do período, como Dali e Jean-Paul Sartre, do qual torna-se próximo.
Sobre Oswaldo Teixeira, Jean-Paul Sartre, escreve: “Ele não sugere o movimento, ele o capta”.
Foi membro da Academia Brasileira de Belas Artes,
da Academia de Arte do Rio de Janeiro e da
Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa.
Foi o autor do retrato, em tamanho natural, do presidente Getúlio Vargas para o Ministério da Fazenda e do livro: “Getúlio Vargas e a Arte no Brasil”.
Foi o autor do retrato do Cardeal D. Jaime Câmara, da Igreja da Candelária.
Foi o Idealizador do Museu Salvador Dali, na Espanha.
Foi chamado de pintor do Estado Novo e, o seu banimento da história artistica brasileira, acontece com os constantes ataques de Oswaldo Teixeira contra os modernistas. Era um dos poucos artistas conhecidos que tinha coragem de criticar o movimento, mas mesmo abertamente contra a arte
Contemporânea da época, no Museu Nacional de Belas Artes, quando diretor, expôs: Portinari, Da Costa, Abelardo Zaluar, Guignard, Di Cavalcante, Djanira, Bandeira, e ainda comprou obras deles para o acervo do Museu, demonstrando ser imparcial em seu gosto e sua gestão pública.
Sobre os modernistas:
“É constrangedor o espetáculo nas exposições de artes plásticas quando se
observa o visitante parado diante desses monstros produzidos pelo
desequilíbrio mental de seus criadores. Entre estupefato e desconfiado
sente-se-lhe a pergunta aos seus botões: - Será que isso é arte?
Coloquemos, pois, o artista no lugar que merece, ensinemos ao povo a
reconhece-lo e admira-lo e desmascaremos aqueles que vivem logrando a
opinião pública empunhando o estandarte de modernistas‖e que em
verdade formam a legião de incapazes.
(JORNAL DO BRASIL, 1951).
Oswaldo Teixeira do Amaral (Rio de Janeiro RJ 1905 - idem 1974). Pintor, professor, crítico e historiador de arte. Estuda no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro com Argemiro Cunha e Eurico Moreira Alves e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba com Rodolfo Chambelland e Baptista da Costa. Em 1924, com a tela Pescador Brasileiro, recebe o prêmio de viagem ao exterior, concedido pela 31ª Exposição Geral de Belas Artes, viaja no ano seguinte para a Europa, e conhece Portugal, Espanha, França e Itália. Leciona desenho na Enba e no Instituto Nacional de Educação entre 1932 e 1937. Neste ano, assume o cargo de diretor do Museu Nacional de Belas Artes - MNBA no Rio de Janeiro, onde permanece até 1961. Publica o livro Getúlio Vargas e a Arte no Brasil em 1940 e escreve o prefácio do livro História da Pintura no Brasil de Reis Júnior em 1944. Seu trabalho é exposto em importantes mostras do MNBA, como Exposição de Pintura Religiosa, em 1943, Um Século de Pintura Brasileira, em 1952, e O Trabalho na Arte, em 1958.Ganha uma retrospectiva na Galeria Grupo B, no Rio de Janeiro, em 1973, organizada pelo crítico Roberto Pontual. Até o final da vida, exerce a atividade de professor de pintura e desenho em várias instituições, inclusive no Instituto de Belas Artes.