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Odilon Kleber Cavalcantiquem e - Guia das Artes
Odilon Kleber Cavalcanti
Informações
Nome:
Odilon Kleber Cavalcanti
Nasceu:
Recife - PE - Brasil (30/07/1952)
Sobre o artista

Odilon Kleber Cavalcanti, mais conhecido como Odilon Cavalcanti, nascido em 30 de julho de 1952 no Recife, Pernambuco, é um artista plástico brasileiro cuja trajetória se estende desde a infância mais tenra até os dias atuais. Desde muito cedo, aos 2 anos, já demonstrava sua vocação para as artes visuais, criando caricaturas dos visitantes da casa de sua família.

Biografia

Após morar no Rio de Janeiro e no Recife, Odilon estabeleceu-se em São Paulo em 1961, onde estudou e iniciou sua carreira como artista plástico. Embora tenha começado seus estudos em arquitetura, logo abandonou essa proposta para seguir sua paixão pelas artes visuais. Seu professor mentor e amigo, o também artista concretista Mauricio Nogueira Lima, reconheceu nele uma promessa nas artes visuais.



Aos 16 anos, Odilon começou sua carreira pública, expondo em museus do Rio de Janeiro e São Paulo e recebendo menções em salões de Arte Contemporânea. Como autodidata das Artes Visuais, aprofundou-se nos movimentos brasileiros de arte, incluindo a Semana da Arte Moderna, o Concretismo Brasileiro e a Pop Arte Brasileira. Ele também compartilhou ateliê com Mauricio Nogueira Lima, quando estabeleceu contato estreito com outros artistas do grupo Nova Figuração, Claudio Tozzi, vizinho de seu atelier na Rua Minas Gerais em São Paulo além de Marcelo Nitche, Gilberto salvador, Vera Ilce, etc.



Em 21/02/1974 Odilon casa-se no Recife com Malouh Gualberto, sua companheira e sócia no seu ateliê, meses depois do retorno dela da Europa, onde fora estudar fotografia em Genebra, Suíça. Durante sua carreira, trabalhou também com artes gráficas, criando livros para outros artistas e projetos premiados.



Mora no Recife até 1975 depois do nascimento de suas duas primeiras filhas Gabriela e Nara. Já em São Paulo nasce sua terceira filha Luara. Dedica-se ai a construção de uma carreira solida se preparando para exposições futuras.



Em 1984 faz suas primeiras exposições individuais em S. Paulo e Rio de Janeiro a convite de José Duarte de Aguiar expoente das exposições de artes visuais em S. Paulo. Em 1985 é convidado a trabalhar em Belém do Pará onde dedica-se particularmente ao seu trabalho de

pintura e desenho e expõem no Centur e no Museu da Cidade de Belém, além de participar de exposições coletivas com os artistas contemporâneos em atividade no Estado, como Paulo Campinho, Emanuel Nassar, Geraldo Texeira e outros.



Em 1987, volta à Pernambuco e vai morar na Ilha de Itamaracá com objetivo de se dedicar exclusivamente a sua pintura no atelier que inaugura na Ilha. Voltando ao Recife cria um "atelier de artes gráficas" quando estreita a amizade com Francisco Brennand, que torna-se um dos seus principais clientes nesse estúdio que recebe diversos prêmios por seu trabalho. Em 1988 é homenageado com uma grande exposição de sua obra pictórica no MAC de Olinda. Expões à convite do grande crítico Mark Berkowitz no IBEU Rio e recebe o prêmio Ibeu de melhor expositor de 1988, sendo convidado então para expor sozinho no IBEU Copacabana no ano seguinte.



Em 1991, participa e cuida das peças gráficas do Projeto Estética de Resistência com a curadoria do

renomado crítico de arte Alberto Beutenmuller, mostrando artistas contemporâneos locais. Estas

exposições acontecem no Recife e em S. Paulo também, na Galeria Nara Roesler.



Em 1992, participou do movimento de intercâmbio cultural de artistas brasileiros do nordeste e franceses

do sul o Projeto Le Hórs là, um encontro entre Brasil e França que o leva a Marselha e Haia (Holanda). Na volta da França elaborou as pinturas de seu Manifesto, o projeto “Trans Concreto”, que consiste em pinturas manuais em mais de 20 outdoors nas principais avenidas Recife, e na Av Sumaré em São Paulo, em 1993/4 .



O poema que abre o manifesto é amplamente divulgado em todas as mídias da época: “Quero uma arte de equilíbrio entre pensamento, emoção e ação. Quero a cor pura, mesmo que contaminada. Não quero a figura revelada pela luz. Quero transfigurar pela luz.” volta a S.Paulo e Rio para edição deste projeto e aí se estabelece novamente agora em seu atelier até os dias atuais na Serra da Cantareira - Mata Atlântica. No final do século XX, colaborou com fotógrafos proeminentes, como Ed Viggianni e Celso Oliveira, no projeto gráfico do livro “Brasil Bom de Bola”, comemorativo da Copa do Mundo na França.



Em 1999 desenvolve sua obra social: o projeto pedagógico ASA, voltado para o autoconhecimento e

inclusão de jovens e crianças provenientes da periferia e com algum risco social por meio das artes

visuais. Esse projeto recebeu diversos prêmios, incluindo o Instituto Ayrton Senna e a British Aways, que

o levou a Londres acompanhando crianças do Projeto em viagem de estudos por museus ingleses. A convite da Pozzanni, empresa de porcelanas e o Café do Ponto, Aldemir Martins, Claudio Tozzi, Maria Bonomi, Odilon Cavalcanti fazem canecas com suas obras para uma campanha promocional que atinge

todo Brasil, distribuindo dezenas de milhares de exemplares com imagens criados por estes importantes

artistas.



Em 2004/2005, ele e sua mulher desenvolvem estudos de viabilidade de Projeto Sócio Cultural multidisciplinar de populações ribeirinhas do Rio Amazonas na cidade de Gurupá, primeira capital do Estado do Pará que infelizmente não é implantado. Percebendo a necessidade de incluir conscientizar as crianças ribeirinhas de parques de conservação, e aproveitando o know-how adquirido na Amazônia Odilon criou outro projeto ” o Terra da PAZ", também junto a sua mulher, quando começam sua trajetória ativista pelo Meio Ambiente na Serra da Cantareira, em meio à Mata Atlântica, onde integravam crianças por meio de arte e fotografia às matas dos parques locais. Este ativismo, a partir daí, cresce e se desenvolve.



Faz a curadoria de diversas exposições e eventos junto com Malouh Gualberto, todos eles voltados para a

preservação ou conservação do meio ambiente. Novamente como curador, cria os projetos fotográficos

Trilhas do Olhar. Fazem 17 exposições com apoio do arquiteto Cesar Fedato. Estes projetos são vistos

por mais de 200.000 pessoas em galerias, museus, parques de conservação; em exposições no Brasil e

Portugal e também de forma virtual, pela internet. Hoje Odilon dedica-se mais a fotografia ambiental que assume como linguagem plástica e cria o projeto Semente da Bienal Nacional de Fotografia "Sou Ambiente", pretendendo ser um alerta a necessidade urgente da renovação dos territórios desmatados e da sustentabilidade no trato com os meio ambientes naturais.



Odilon Kleber Cavalcanti continua a inspirar, com sua visão artística e seu compromisso com a

educação e inclusão por meio das artes visuais.


Cronologia

Exposições de pinturas e prêmios

INDIVIDUAIS


1984- Identidade Estúdio José Duarte de Aguiar/Bauhaus Rio de Janeiro/RJ


1984- Perspectiva - Estúdio José Duarte de Aguiar/Bauhaus São Paulo/SP


1986- Essência - Galeria Teodoro Braga/Centur Belém/Pa


1987- Noites Paraenses - Mubel - Museu da Cidade Belém/Pa


1987- Construções - Galeria de Arte do IBEU Copacabana, Rio de Janeiro/RJ


1988- Tropismo - Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco Olinda/Pe


1989- Em Tempo - Galeria de Arte do Ibeu Copacabana, Rio de Janeiro/RJ


1992- Interiorização - Alliance Française Maceió/Al


1993- Manifesto Trans Concreto - Exposição de pinturas em Out-doors(22) Via pública Recife/Pe


1995- Manifesto Trans Concreto - Exposição de pinturas em Out-doors(22) Via pública - Av. Sumaré -

Perdizes São Paulo/SP


COLETIVAS


1969- Jovem Arte Contemporânea - Museu de Arte Contemporânea - MAC São Paulo - SP


1970- 3° Salão do Artista Jovem Museu de Arte Contemporânea - MAC Campinas/SP


1972- Salão de Verão Museu de Arte Moderna-MAM Rio de janeiro - RJ


1983- Mostra Poesia Concreta Sesc Pompéia São Paulo/SP


1984- Salão de Artes Plásticas de Pernambuco Museu do Estado de Pernambuco, Recife/Pe


1985- Arte Pará Fundação Rômulo Maiorana Belém /Pa


1987- Arte Paixão Centur - Belém/Pa


1987- Cinco Artistas do Pará Caixa Econômica Federal Belém /Pa


1987- Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco - Museu do Estado de Pernambuco Recife/Pe


1990- O Rosto e a Obra Galeria de Arte do Ibeu Copacabana, Rio de Janeiro/RJ


1991- Pernambuco - Estética da Resistência Galeria Montessant/Roesler- Recife/Pe


1992- Pernambuco - Estética da Resistência Galeria Montessant/iRoesler- São Paulo/SP


1992-Projeto Hor`s Là : Encontro de dois mundos, Marselha/Fr

1993/4 Transconcreto Ruas do recife e de SP

2019 Transpasses com artistas Pernambucanos


O Artista possui obras em diversas coleções brasileiras e no exterior (Europa e USA), além de constar

em pinacotecas e coleções de vários museus e instituições brasileiras e internacionais.


É detentor do Prêmio IBEU “Melhor Artista Expositor de 1989” (RJ).


Arte e Desenvolvimento Humano: Projeto ASA Olhar de cada um

2001 O Papel de cada um /FUNARTE

2002 Bienal de São Paulo/ SALA ESPECIAL da Ação educativa

2003/2004 Instituto Cultural Brasil -Estados Unidos

Exposições de fotografia:

1997-Brasil Bom de Boa com Celso Oliveira e Ed Vigianni

2008 - Projeto Itaoca (curadoria das fotos de Malouh Gualberto p/1a.individual da mesma)

2008 à 2014 - Trilhas do Olhar com Malouh Gualberto (17 exposições)

2010 - Centro Cora Coralina Spaulo

2011 Luta contra o Cancro - Portugal

2013 -Green Festival Cascais -Portugal

2022 - Metamorfose (Centro Cultural Oscar Niemayer) Brasília

2023 Exposição virtual Natureza e vida (para as redes sociais)


Livros


Brasil Bom de Bola


Papel de cada um


Fotografia de Odilon Cavalcanti


Muito Prazer com Malouh Gualberto


Natureza e Vida com Malouh Gualberto

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