Um animal que serve como meio de transporte na Índia, mas que causaria enormes transtornos em outras localidades – o elefante é usado como uma metáfora no espetáculo “Proibido Elefantes”, que fala sobre como o olhar das pessoas sobre o mundo em que vive pode ser ressignificado para aceitar a diversidade e, principalmente, para combater o capacitismo.
Para isso, conta com seis bailarinos, sendo três deles pessoas com deficiência (PCDs). Cada um deles conta sua história através de movimentos. Assim, mostram como se diferenciam na sociedade sem deixarem de ser igualmente humanos.
“Proibido Elefantes” tem uma forma peculiar de traduzir memórias comuns a todo ser humano; ao mesmo tempo que o coloca em um lugar de experimento. Um desses momentos de “novidade” é a audiodescrição ao vivo, que ocorre durante o espetáculo e transporta o público a um plano sensorial. Assista a apresentação completa:
A apresentação de dança estreou em 2012 através do Prêmio Procultura (Ministério da Cultura). Desde então, após cada espetáculo, o grupo protagonista, o Gira Dança, conversa com a plateia sobre o que foi apresentado, além de dar detalhes sobre o processo criativo.
O responsável pela obra é o coreógrafo Clébio Oliveira. Nascido em Natal, hoje ele mora em Berlim, onde atua como coreógrafo, bailarino e professor de dança contemporânea, licenciado pela Faculdade de Dança da Universidade da Cidade, no Rio de Janeiro.
Fonte: Hypeness