Carregando... aguarde
Mostras que inauguram Casa Roberto Marinho reúnem 134 obras modernas e contemporâneas - Guia das Artes
Mostras que inauguram Casa Roberto Marinho reúnem 134 obras modernas e contemporâneas
Mostras que inauguram Casa Roberto Marinho reúnem 134 obras modernas e contemporâneas
Telas de Tarsila, Segall e Pancetti e desenhos de Ismael Nery são destaque
inserido em 2018-04-19 20:06:24
Conteúdo

RIO — As duas mostras que marcam a inauguração da Casa Roberto Marinho foram pensadas para simbolizar um marco na história tanto da coleção quanto do imóvel. “Modernos 10 — Destaques da Coleção” reúne telas e desenhos de dez dos artistas mais bem representados no acervo reunido ao longo de seis décadas pelo jornalista: Pancetti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcante, Ismael Nery, Guignard, Djanira, Milton Dacosta, Lasar Segall, Portinari e Burle Marx.

Há preciosidades como o “Kaddish”, de Segall, uma das últimas aquisições, já na década de 1990. E “O touro” (1925), de Tarsila, obra que chegou a ser pedida pelo MoMA para a grande mostra sobre a artista brasileira em cartaz no museu nova-iorquino (e não emprestada por causa da inauguração da Casa). Também está na exposição “Boneco” (1939), de Pancetti, que era uma das obras preferidas do colecionador. Há ainda uma impressionante série de desenhos de Ismael Nery dos anos 1930, com doses de nudez e erotismo, questões pouco abordadas na arte brasileira do período.

Já “10 Contemporâneos”, no térreo, faz uma homenagem à ideia de casa, reunindo dez artistas em atividade: Anna Bella Geiger, Carlos Vergara, Daniel Senise, José Bechara, Lena Bergstein, Luiz Áquila, Luiz Zerbini, Malu Fatorelli, Roberto Magalhães e Wanda Pimentel. A convite de Lauro Cavalcanti, cada um deles produziu uma gravura,

— Essa mostra sinaliza o diálogo entre o moderno e o contemporâneo, que vai ser permanente, comemorando a inauguração da Casa Roberto Marinho — diz Cavalcanti. — Chamamos artistas que, tradicionalmente, nas suas linguagens, abordam esse tema, e pedimos que o usassem do modo mais pessoal que quisessem.

As mostras ficam em cartaz até 30 de setembro. Em outubro, será inaugurada “Oito décadas de abstração informal”, com curadoria de Cavalcanti e Felipe Chaimovich, uma parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo — primeira de muitas que o diretor da instituição carioca pretende promover. No museu paulistano, onde fica em cartaz até domingo, a mostra que reuniu os acervos das duas instituições foi vista por uma média de 900 visitantes diários.

 

LEIA DETALHES DA COLEÇÃO

Número de obras: São 1.473 cadastradas, entre pinturas, esculturas, gravuras e desenhos, com foco no modernismo e na abstração informal brasileiros.

A Primeira. Não há dados precisos, mas o início da coleção se deu, provavelmente, com um Pancetti, no fim dos anos 1930. O ateliê do artista ficava na Rua de Santana, no Centro do Rio, de fundos para o pátio do jornal O GLOBO — a pintura “Paisagem”, 1939, na exposição, mostra isso.

A Última. Novamente, não há um dado preciso. Foram compradas na segunda metade dos anos 1990, entre elas “Kaddish” (1917-18), de Segall, e “En vue de Saint-Jeannet” (1972), de Marc Chagall.

Artista com mais obras. Ismael Nery, com 72 (duas pinturas e 70 desenhos), Pancetti, com 29 pinturas, e Di Cavalcanti, com 21 pinturas, dois desenhos e cinco gravuras.

Artistas contemporâneos. Há obras de Jorginho Guinle e Antonio Dias.

Quem falta. Segundo Joel Coelho, há 30 anos coordenador da Coleção Roberto Marinho, o colecionador era grande admirador de Henry Moore, e se ressentia de não te r comprado uma obra do escultor inglês quando este participou da II Bienal de São Paulo, em 1953.

Estrangeiros. Há vários, como Vieira da Silva, De Chirico, Chagall, Fernand Leger e Pierre Soulages.

 
Fonte: O Globo
Compartilhe
Comente
Últimos eventos
Qua
27/Jul
Bruno Almeida Maia , em entrevista para o GuiaDasArtes - Bruno Almeida Maia , ministrante do curso Constelações Visionárias , a relação entre moda , arte e filosofia nos concedeu a ótima entrevista que se segue :
Saiba mais
Dom
31/Jul
Circuito de arte contemporânea do museu do açude ganha obras permanentes- CIRCUITO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO MUSEU DO AÇUDE GANHA OBRAS PERMANENTES DE WALTERCIO CALDAS, ANGELO VENOSA E JOSÉ RESENDE
Saiba mais
Ter
08/Nov
MAAT: ORDEM E EQUILÍBRIO NO EGITO ANTIGO - O símbolo da ordem, do equilíbrio e da justiça está representado na nova exposição do Museu Egípcio e Rosacruz Tutankhamon que revela o modo como os egípcios entendiam o funcionamento do mundo, pois, para eles, dependia diretamente da deusa Maat.
Saiba mais
Qui
09/Fev
Galeria Paiva Frade - 2023-02-09 - O modernismo do inicio de século XX
Saiba mais
Dom
19/Mar
"Tempos Fraturados" - MAC-USP completa 60 anos com nova exposição
Saiba mais
Qui
22/Fev
Polo Cultural ItalianoRio – arte, design e inovação -
Saiba mais
Qua
28/Fev
Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak -
Saiba mais
Qui
07/Mar
ÁGUA PANTANAL FOGO -
Saiba mais
Qui
07/Mar
Paisagem de um Mundo Partido -
Saiba mais
Qua
13/Mar
Aduana -
Saiba mais