Desde os anos 1960, Paulo Bruscky mantém uma das produções mais múltiplas do páis, utilizando-se de diferentes mídias, como o vídeo, xerografia, áudio, etc. Suas obras, têm como tema a vida cotidiana, a política e a sociedade em geral. E todo seu legado será celebrado no Centre Georges Pompidou - Beauborg, em Paris, uma exposição que acontecerá em outubro.
Na exibição, estarão cerca de 130 obras, datadas desde os anos 60, incluindo 35 vídeos, 32 poesias sonoras e documentação de performances. Publicações como Bruscky Invents, poderão ser folheadas pelos visitantes. O projeto expositivo e a montagem ficarão à cargo de Raíza Bruscky, filha do artista. A curadora do Museu Nacional de Arte Moderna da França, Catherine David com o auxílio de Cécile Zoonens, assinarão a curadoria da exposição.
Estima-se que cerca de 30 obras de Paulo passarão a fazer parte do centro de documentação e pesquisa do equipamento cultural francês, entre elas: Fragmentos em Sol Maior (1982), O meu Cérebro Desenha Assim (1976), a série de ferrogravuras (1974), Liquidação Poética (1971) e o manuscrito do Cabaret Voltaire.