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Mario Navarro da Costa obras e biografia - Guia das Artes
Mario Navarro da Costa
Informações
Nome:
Mario Navarro da Costa
Nasceu:
Rio de Janeiro, RJ (25/09/1883)
Faleceu:
Florença, Itália (06/02/1931)
Sobre o artista
Nasceu no Rio em 1883 e faleceu em Florença em 1931.

É um dos importantes marinhistas brasileiros que explora temáticas portuárias, pesqueiras e paisagísticas feitas sob influência do impressionismo.

Foi um pintor que apesar de sua relativa independência não deixou de estabelecer relações com a ENBA. Expos pela primeira vez em 1905, no Salão Nacional de Belas-Artes - SNBA e, já no Salão de 1907, recebe menção honrosa e, é premiado em 1912 com medalha de prata e ouro, em 1920.
 
Em 1914 ingressa na carreira diplomática. Deixa o efervescente Rio de Janeiro, que após as obras do "Bota abaixo" de Pereira Passos, muda de "cidade infecciosa" à "Cidade Maravilhosa" e muda-se para Nápoles na Itália, exatamente no ano que inicia-se a Primeira Guerra Mundial. onde 

Estudou na Accademia di Belle Arti di Napoli e frequentau o ateliê de Attilio Pratella onde absorveu a influência do uso de saturações cromáticas intensas e pela explicitação da fatura pictórica.

Em 1916, com o início da Primeira Guerra Mundial, muda-se para Lisboa e participa da Exposição da Sociedade Nacional de Belas-Artes, recebendo medalha de primeira classe. 

Em Portugal convive com pintores do Grupo Leão como Columbano, Souza Pinto, Carlos Reis e José Malhoa que pinta seu retrato. É laureado com comendador da Ordem de São Tiago da Espada e, hoje, Museu Nacional de Arte Contemporânea de Lisboa possui em seu acervo uma obra sua autoria
Sua paleta torna-se mais luminosa.

Em 1916 / 1917, tornou-se cônsul em Munique onde além de conhecer a pintura alemã do período, inicia uma serie de viagens a Bélgica, a Holanda e especialmente a Florença e Veneza na Itália, uma de suas grandes fontes de inspiração.

No Rio de Janeiro em meados da década de 1920, promove uma exposição com telas trazidas da Europa, funda a Associação de Artistas Brasileiros e, é o primeiro presidente. 
Falece em Florença em 1931, quando se preparava para assumir o consulado brasileiro em Livorno, Itália

Mário Navarro da Costa (Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1883 — Florença, 6 de junho de 1931) foi um pintor e diplomata brasileiro. Faleceu servindo como cônsul.

De Alexandre Paiva Frade Colunista do Guia das Artes
Biografia

Mário Navarro da Costa (Rio de Janeiro RJ 1883 - Florença, Itália 1931). Pintor,  desenhista. No Rio de Janeiro, tem aulas particulares com José Maria de Medeiros (1849-1925) e Rodolfo Amoedo (1857-1941). Estréia como pintor em 1905, expondo no Salão Nacional de Belas-Artes - SNBA três telas que passam despercebidas da crítica, o que já não ocorre no Salão de 1907, quando recebe menção honrosa. Participa diversas vezes do Salão nas duas primeiras décadas do século XX, é premiado em 1912, 1913 e 1920. Realiza sua primeira exposição individual em 1910, na Galeria de Arte da Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro. Em 1912 e 1913, participa dos salões organizados pela Sociedade Juventas, núcleo da futura Sociedade Brasileira de Belas-Artes. Em 1914 apresenta sua segunda individual, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. No mesmo ano ingressa na carreira diplomática, transfere-se para Nápoles, Itália, e freqüenta a Accademia di Belle Arti e os ateliês de Ulrico Pistilli e Attilio Pratella (1856-1949). Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), é transferido para o consulado brasileiro em Lisboa e integra-se à vida artística e cultural da cidade. Participa das exposições anuais da Sociedade Nacional de Belas-Artes em 1916 e 1917. Ainda em 1917 é realizada, na Galeria da Misericórdia do Porto, uma mostra com cerca de 50 óleos e alguns pastéis com temas portugueses. Permanece por um ano em Paris, e entra em contato com obras do impressionismo e do fauvismo. Por volta de 1916, é nomeado cônsul do Brasil em Munique, onde trava contato com a pintura alemã do período. Retorna para o Rio de Janeiro em meados da década de 1920. Em 1926, promove uma exposição com telas trazidas da Europa. Funda, com outros artistas, a Associação de Artistas Brasileiros, da qual é o primeiro presidente. Falece em Florença em 1931, quando se preparava para assumir o consulado brasileiro em Livorno, Itália.

Cronologia

Realizou algumas mostras individuais, entre as quais as seguintes: 1910 – Associação dos Empregados do Comércio, Rio de Janeiro. 1914 – Teatro João Caetano, Rio de Janeiro. 1917 – Galeria da Misericórdia, Porto, Portugal. 1926 – Rio de Janeiro (mostra com telas que havia pintado na Europa).

Participou de diversas exposições coletivas, como as que se seguem: 1907-20 – Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, diversas participações (menção de primeiro grau na edição de 1907, medalha de prata na de 1912, e medalha de ouro na de 1920). 1912 e 13 – Sociedade Juventas (futura Sociedade Brasileira de Belas Artes), Rio de Janeiro. 1916-17 – Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa.

Trabalhos de sua autoria foram apresentados em diversas exposições, coletivas e individuais: 1978 - Retrospectiva, Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro. 1980 – Paço das Artes, São Paulo. 1984 – Tradição e Ruptura, Fundação Bienal, São Paulo. 1986 – Dezenove-Vinte: Uma Virada no Século, Pinacoteca do Estado, São Paulo. 1994 – Bienal Brasil Século XX, São Paulo. 1995 – Da Marinha à Natureza-morta, Campinas, SP. 2000 – De Frans Post a Eliseu Visconti, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2001 – 30 Mestres da Pintura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo, São Paulo. 2002 – Barão do Rio Branco: sua obra e seu tempo, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty, Brasília, DF.

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