Katia Maria de Carvalho Krebs nasceu em São Paulo em 25 /11/1945, lá vivendo até pouco mais de trinta anos de idade. A infância povoada de belas imagens, físicas e imaginárias, sua genitora possuía um senso estético acentuado fazia observar o belo sempre que possível – a literatura infantil contribuiu muito finalmente para delinear seu perfil de futura artista.
Sendo exíguo o campo profissional do artista na década de 60, a formação técnico-comercial surgiu como melhor alternativa. Na época cursou Decoração de Interiores na escola IADE, e estudou línguas. Em 1979 casou-se com um antiquário suíço se transferindo para Zurique e sempre atuando na área comercial.
Em 1990 após três anos no Brasil, voltou à Suiça desta vez para a região franco-suiça. Trabalhou em organizações não governamentais e bancos anglófonos. A atividade artística se manifestando timidamente como lazer e terapia contra o stress, cresceu rapidamente à medida que tempo e espaço físico contribuiram, decidindo então se formar profissionalmente. Freqüentou a academia Maximilien de Meuron, e com o aquarelista Robert Tilbury em Neuchatel. Em 2000/01 no ateliê Gérard Dubois em Lyon (França) e no ateliê de Catherine Bourlet em Genebra. Circulo de pintores de porcelana de Neuchâtel em 2006.
Uma visita à Veneza lhe sugeriu o primeiro trabalho apresentado em 2004, uma forma de explorar a técnica dita « dos anciães », série de pequenos formatos óleo sobre madeira, retratando os palácios célebres. O tema Veneza sendo exercício de muitos artistas, lhe serviu de estudo para praticar harmonias de colorista. O crítico historiador de arte suiço Patrice Allanfranchini ressaltou a interpretação de Veneza valor (patrimonial) do velho mundo, pela artista do Novo Mundo.
Em 2005-2006 pintou a série “Lavadeiras” expressando sentimento por « terra Brasilis » - lembrança das paisagens maravilhosas do interior mineiro, as cascatas borbulhantes e opulentas, a sinfonia de verdes, o sorriso e o moreno bonito da gente tranquila. A imagem feminina na tarefa secular simbolizando simbiose com a natureza, que tudo renova através d’água como principio de vida.
En 2007 nova série “Festividades”, desfile e bailes carnavalescos dos (muito) jovens nos anos 60 no interior mineiro.
A crítica italiana Cinzia Bossi escreveu “O teatro da memória” como essencia do seu trabalho.
Nos anos seguintes praticou nos temas precedentes com certa diversidade.
A artista expõe desde 2004 na Europa. Tem obras em coleções particulares na Italia, Suiça, Brasil.
Reside em Neuchâtel, Suiça.