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Giuseppe Gianinni Pancetti quadros do - Guia das Artes
Giuseppe Gianinni Pancetti
Informações
Nome:
Giuseppe Gianinni Pancetti
Nasceu:
Campinas - SP - Brasil(18/06/1902)
Faleceu:
Rio de Janeiro - RJ - Brasil(10/02/1958)
Sobre o artista

Giuseppe Giannini Pancetti (1902 - 1958) foi um pintor paulista de ascendência italiana, é considerado um dos grandes paisagistas da história brasileira.

Biografia

Nascido em Campinas, São Paulo, viveu em Pietra-Santa, no norte da Itália, dos 11 aos 16 anos, onde foi aprendiz de carpinteiro e operário. Voltou ao Brasil em 1920. Dois anos depois, se alistou na Marinha de Guerra Brasileira. Aprendeu a pintar sozinho, suas primeiras obras sendo criadas enquanto servia no encouraçado Minas Gerais, onde pintava as paisagens que via.



Sua primeira mostra individual foi em 1947, no Instituto de Arquitetos do Brasil de São Paulo (IAB SP). Em 1955, teve sua primeira mostra individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). 3 anos depois, veio a falecer na cidade do Rio de Janeiro, aos seus 56 anos.



Referência: MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO (Brasil). José Pancetti. Disponível em: https://mam.rio/programacao/jose-pancetti/ . Acesso em: 22 ago. 2024.

Cronologia


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23 de Setembro às 20:00

PANCETTI
Med: 41 x 46,5 cm
Retrato de ANITA, 1940.
Obra procedente de espolio leiloado pela Century Leilões, de Miguel Haddad, em Ipanema - RJ

José Pancetti (1902–1958) nasceu em Campinas, São Paulo, filho de imigrantes italianos da Toscana. Aos onze anos, foi enviado para a Itália, onde viveu sob os cuidados de um tio e dos avós, residindo principalmente em Massa-Carrara e Pietrasanta. Durante essa fase, teve diversas ocupações, incluindo aprendiz de carpinteiro, operário em fábricas de bicicletas e material bélico. Em 1919, ingressou na marinha mercante italiana, tendo viajado pelo Mediterrâneo durante três meses.

Retornou ao Brasil em 1920 e passou por vários trabalhos manuais até 1922, quando se alistou na Marinha de Guerra do Brasil, onde permaneceria até 1946, alcançando a patente de 2º tenente. Durante seu serviço naval, ao pintar paredes e cartazes, Pancetti foi nomeado pelo almirante Gastão Motta como o primeiro instrutor de pintura da Marinha. Paralelamente, dedicou-se à pintura artística, focando em pequenas marinhas e começando a construir sua obra pictórica.

Em 1932, publicou seu primeiro trabalho no jornal "A Noite Ilustrada" e ingressou no Núcleo Bernardelli no Rio de Janeiro, um grupo fundacional para a renovação do ensino artístico brasileiro. Sob orientação do pintor polonês Bruno Lechowski, além de outros mestres brasileiros, aprimorou sua técnica e consolidação artística.

Sua carreira recebeu importante reconhecimento em 1941, quando conquistou o prêmio de viagem ao exterior pela Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, embora não tenha podido desfrutar da viagem devido a problemas de saúde. Em 1942, transferiu-se para Campos do Jordão em busca de tratamento para a tuberculose, onde nasceu sua filha Nilma; posteriormente, mudou-se para São João del-Rei.

Em 1948, Pancetti recebeu a medalha de ouro do Salão Nacional de Belas Artes — reconhecimento de sua relevância no panorama artístico nacional. Em 1950, participou de sua primeira exposição internacional na Bienal de Veneza. No ano seguinte, esteve presente na histórica Primeira Bienal de São Paulo, consolidando sua posição como um dos principais nomes da pintura brasileira moderna. Em 1955, realizou uma exposição significativa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Ao longo de sua obra, Pancetti é mais conhecido por suas marinhas, que evoluíram de composições geometrias, analíticas e límpidas, quase beirando a abstração, traduzindo a luz, o movimento e a areia, numa simplicidade rica e poética que captura a essência do mar brasileiro. Também dedicou-se a paisagens e retratos que refletem sua habilidade técnica e sensibilidade artística.

Faleceu em 10 de fevereiro de 1958, no Rio de Janeiro, deixando um legado inestimável para a arte brasileira do século XX. Sua trajetória foi marcada pela perseverança, pelo domínio técnico e pela expressão singular da luz e da natureza brasileiras. Pancetti permanece como referência indispensável para estudiosos, críticos e colecionadores que valorizam a história, a técnica e a alma da pintura modernista naciona

Obras deste artista