Evento encerrado

ARTE CONTEMPORÂNEA
Quando aconteceu
Quarta, 23 Setembro até Sexta, 16 Outubro
Local
Galerias CAL, Acervo e de Bolso da CAL/DEX/UnB
Galerias CAL, Acervo e de Bolso da CAL/DEX/UnB - SCS Quadra 4, Edifício Anápolis
Conteúdo
Intervenção nas paredes da galeria Acervo da CAL (2º andar) feita com desenho e colagem a partir de materiais convencionais como grafite integral, mina de carvão e tinta marca a exposição Modos de ver o mundo e Modos de curar o mundo – nada práticos, idealizada pelo Grupo de Pesquisa Poéticas da Imagem da Universidade Federal de Uberlândia (CNPq/UFU).Ocupando uma área aproximada de 2,82 m de altura x 25 m de largura, a intervenção foca as práticas e ações voltadas essencialmente para o contexto urbano que percebe esse espaço como o lugar do sensível, já que a cidade é considerada pelas artistas o território da arte e da interdisciplinaridade, o espaço de trocas e de encontros.Formado pelas artistas visuais Amanda de Sousa, Andressa Boel, Mara Porto, Marisa Barbosa e Priscila Rampin, o Grupo de Pesquisa Poéticas da Imagem da UFU, criado em 2009, tem como eixo de pesquisa os estudos da imagem de um modo geral e especificamente a fotografia, o vídeo, as imagens digitais e impressas, além de seus modos de produção e oferecimento. A pesquisa prioriza a produção artística e os processos criativos aliados ao trabalho intelectual do produtor de arte.As artistas explicam que, Modos de ver o mundo sugere uma observação atenta do lugar partilhado e Modos de curar o mundo propõe pequenas estratégias de transformação no contexto urbano, ativando sensações sobre a vivência na cidade, sobre os trajetos cotidianos e o ato de caminhar. Projetos Nada práticos atravessam os modos de ver e curar o mundo, revelando o caráter utópico que permeia as ações artísticas na cidade.Tipologia – Feitas com a técnica água- forte e impressas sobre algodão cru, as 25 gravuras em metal de Marco Antonio Ferreira que ocupam a galeria CAL (subsolo), a partir de 23 de setembro, giram em torno do fazer artístico, o cotidiano do artista, suas necessidades e obrigações, suporte, instrumentos, meios, história, não história etc.A exposição Tipologia se refere ao gráfico e tem por concepção a própria arte e sua produção. “A ideia da tipografia é uma ideia caseira, está à mão. Uma técnica já superada frente ao digital, mas a ideia está viva e válida e me abriu um outro espaço/tempo, me aumentou as possibilidades de criação”, revela Marco.Artista paulistano radicado em Brasília, Marco Antonio viveu por mais de dez anos na Bolívia e conheceu a arte dos tecidos indígenas e da arte popular antiga, anterior à produção cultural. “Cada tecido tem sua história. Designa seu lugar, seu espaço, sua procedência e origem. Na construção da linguagem sempre existe um jogo, que também me interessa muito logicamente”.Rua – Vivendo e trabalhando entre Brasília e Foz do Iguaçu (PR), Adriana Vignoli ocupa a galeria de Bolso da CAL com a instalação Se essa Rua fosse Minha, que apresenta uma reflexão sobre as caminhadas, práticas urbanas que possibilitam um outro olhar sobre a cidade.Produzida com granito branco e amarelo, concreto (com rejunte), concreto (sem rejunte), pedra portuguesa e caixa de sapato, a instalação – que recebeu o título de cantiga popular brasileira homônima, muito cantada por gerações anteriores -, apresenta, sequencialmente, as calçadas da L2 Norte, Vila Planalto, Asa Sul, Esplanada e W3 Sul, remetendo à ação que a artista realiza na tentativa de transformar pedras comuns das calçadas em pedras preciosas.Formada em Arquitetura e Urbanismo, com mestrado em Poéticas Contemporâneas na UnB, Adriana desenvolve predominantemente uma pesquisa voltada para a instalação, o objeto escultural, a intervenção urbana e o desenho. Atualmente tem experimentado materiais como o vidro, a areia, a pedra e a argila. Para ela, essas são as matérias que se aproximam de temáticas de seu interesse como o tempo, a arquitetura e a arqueologia.Todos os trabalhos foram selecionados pela Convocatória CAL 2015.
Preços e pagamento
Gratuita
Contato
(61) 3321-5811
* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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