Carregando... aguarde
David Alfaro Siqueiros principais obras - Guia das Artes
David Alfaro Siqueiros
Informações
Nome:
David Alfaro Siqueiros
Nasceu:
Chihuahua - México, 1898
Faleceu:
Morelos - Cuernavaca - México, 1974
Biografia

David Alfaro Siqueiros foi um dos maiores pintores mexicanos e um dos protagonistas do muralismo mexicano, juntamente com Orozco e Rivera.

Siqueiros nasceu em 1896, em Chihuahua, no México. Frequentou a Academia de Bellas Artes de San Carlos e já aí se revelava a sua faceta de activista político. De facto, a actividade artística de Siqueiros foi sempre acompanhada de uma intensa actividade política e foi, em si própria, uma actividade política.

Comunista radical (estalinista convicto), esteve preso durante dois anos por ordem do Partido Comunista Mexicano, do qual foi expulso, lutou na guerra civil espanhola contra as tropas de Franco e, mais tarde, foi acusado de uma tentativa de assassinato a Trotsky, pelo que, depois de algum tempo fugido, foi preso e exilado no Chile.

Siqueiros fez pintura de cavalete, mas distinguiu-se principalmente pela pintura mural, onde foi um inovador em termos técnicos. Siqueiros tinha uma grande preocupação em experimentar novos materiais e novas técnicas, tendo a sua investigação nesta área sido um importante contributo para a pintura mural.

A grande temática da sua obra é a revolução mexicana e o povo mexicano, que ele representa como o protagonista da luta por uma sociedade melhor, a sociedade socialista utópica. A sua pintura é uma pintura de intervenção política, de crítica da sociedade capitalista e de defesa dos ideais comunistas, que em Siqueiros assumem uma dimensão monumental pela força e franqueza das suas convicções.

Da sua obra destacam-se Eco de um Grito (1937), Etnografia (1939), Coronelazo (1939), La Nueva Democracia (1939), Las Victimas de la Guerra (1939) Las Victimas del Fascismo (1939) e La Marcha de La Humanidad en America Latina (1965-1971).

Siqueiros também trabalhou nos E.U.A., o seu fresco no Plaza Art Center Tropical America - opressed and destroyed by the imperialists, causou uma polémica e indignação tão grandes que o obrigaram a sair do país para não ser deportado.

Siqueiros morreu em 1974, no México.

Entre 1922 e 1971 Siqueiros pintou uma superfície total de 9.000 m2, divididos por 17 edifícios no México, 3 nos EUA, 1 na Argentina, 1 no Chile e 2 em Cuba.

Cronologia

Em 1913, entrou para a Escola de Arte Livre, na época dirigida por Ramos Martínez. Durante a Revolução Mexicana, fez parte das tropas constitucionalistas de Venusitano Carranza e colaborou no jornal carrancista "La Vanguardia".

 

Em 1919, viajou para Paris onde conheceu Diego Rivera. Em 1922 trabalhou nos murais da Escola Preparatória Nacional e em 1924 pintou murais em Guadalajara. Na Década de vinte participou do Partido Comunista Mexicano e foi Secretario Geral do Sindicato dos Trabalhadores, Técnicos, Pintores e Escultores do México, além de fazer parte do comitê executivo do "El Machete". Suas atividades políticas levaram-no a ser preso em 1930. Dois anos mais tarde, retornou à sua pintura e fez exposição no Casino Espanhol do México. Foi exilado na Califórnia, Estados Unidos, onde pintou murais na Escola de Arte Chouinard e no Centro de Arte Plaza, explorando a técnica da escova de ar sobre concreto.

 

Em 1933 viajou à Argentina e Uruguay e pintou o mural experimental na fazenda de Natalio Botana, diretor do jornal "Crítica", em colaboração com um grupo de artistas argentinos. Em 1934, foi deportado do Uruguay e viajou para Nova York onde expòs no Estudio Delphic de Alma Reed.

 

Em 1936, difundiu as técnicas de murais utilizando materiais e ferramentas não tradicionais. Entre seus alunos estava Jackson Pollock. Em 1937, tomou parte na brigadas internacionais durante a Guerra Civil Espanhola, voltando ao México em 1939. No ano seguinte participou do atentado contra Leon Trotsky, sem sucesso. Foi para o Chile, onde pintou murais em Chillán.

 

Em 1943 fez parte da campanha "A arte da América à serviço do triunfo e da democracia". Pintou murais em Havana e em 1944 fundou o Centro Realista de Arte Moderna e pintou murais para o Palácio de Belas Artes.

 

Em 1950 participou da XXV Bienal de Veneza juntamente com Orozco, Rivera e Tamayo. E, nessa mesma década pintou murais na Cidade Universitária.

 

Em 1951, publicou: "Como pintar um mural". Em seguida, viajou para a Polònia. Em 1955, visitou a União Soviética e retornou mais uma vez à Polònia. Em 1960 viajou para Cuba e Venezuela. Nesse mesmo ano foi condenado a oito anos de prisão por sua oposição ao regime de López Mateos. Foi libertado em 1964, após ter cumprido 4 anos de pena.

 

Em 1967, recebeu o Prêmio Lenin da Paz e no ano seguinte foi nomeado membro da Academia de Belas Artes da União Soviética.

 

Siqueiros, morreu em 1974, na Cidade do México.

Outras imagens
Colabore conosco
Você tem informações sobre este artista ou acredita que algum dos tópicos do conteúdo está errado?
clique aqui e colabore conosco enviando sua sugestão, correção ou comentários.
Nome
Email
Mensagem
Enviar
Obras deste artista