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Carlos Chambelland sobre - Guia das Artes
Carlos Chambelland
Informações
Nome:
Carlos Chambelland
Nasceu:
Rio de Janeiro, RJ (18/03/1884)
Faleceu:
Rio de Janeiro, RJ (18/06/1950)
Biografia

Carlos Chambelland (Rio de Janeiro, RJ, 1884 - idem 1950). Pintor, decorador, professor de pintura e desenho. Frequenta a Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, entre 1901 e 1907, e estuda com Henrique Bernardelli (1858-1936), Zeferino da Costa (1840-1915) e Rodolfo Amoedo (1857-1941). Em 1908, com o prêmio de viagem ao exterior, muda-se para Paris, onde conhece a obra do pintor Pierre Puvis de Chavannes (1824-1898). De volta ao Brasil, em meados de 1910, cursa gravura no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. No ano seguinte, é incumbido pelo governo brasileiro da decoração do Pavilhão do Brasil na Exposição Internacional de Turim, na Itália, com Rodolfo Chambelland (1879-1967), João Timótheo da Costa (1879-1930) e Arthur Timótheo da Costa (1882-1922), entre outros. Em 1912, viaja para Pernambuco, onde realiza trabalhos de decoração. Nesse período, estuda os aspectos e costumes locais, que servem de tema para a produção de várias pinturas. Faz a decoração do Pavilhão de Festas da Exposição do Primeiro Centenário da Independência do Brasil, em 1922, no Rio de Janeiro. Na década de 1930, ilustra o livro do escritor e historiador Luiz Edmundo (1878-1961), O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis. É professor da Enba de 1946 a 1950.

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CARLOS CHAMBELLAND - (Rio de Janeiro, 1884 - 1959)
Medidas: 33 x 24 cm. Com moldura: 51,5 x 42,5 cm.
AGONIA DE CRISTO NO MONTE DAS OLIVEIRAS.
AQUARELA - Toile - Aquarelle Bourgés, 19 Rue de Médicis, Paris.
Datado e localizado: Paris, 1909.

BIOGRAFIA: Inicia seus estudos em artes no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
Trabalha inicialmente realizando capas de partituras para a Casa Bevilacqua e retoques em fotografias para a Casa Bastos Dias. Em 1901, ingressa no curso livre da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, onde é aluno de Rodolfo Amoedo (1857 - 1941), Zeferino da Costa (1840 - 1915) e Henrique Bernardelli (1858 - 1936). Em 1905, recebe o prêmio de viagem da Enba pelo quadro Bacantes em Festa e viaja para Paris no mesmo ano, onde permanece por dois anos. Em Paris, cursa a Académie Julien e estuda com Jean-Paul Laurens (1838 - 1921). Ao retornar ao Brasil realiza a primeira individual, no Rio de Janeiro, em 1908. Em 1911, viaja para Turim, Itália, acompanhado de Carlos Chambelland (1884 - 1950), seu irmão, e dos artistas João Timótheo da Costa (1879 - 1930) e do irmão Arthur Timótheo da Costa (1882 - 1922), entre outros, contratados pelo governo brasileiro para realizar a decoração do Pavilhão do Brasil na Exposição Internacional daquela cidade. Em 1916, assume a cadeira de professor de desenho de modelo vivo da Enba, cargo que exerce até 1946. Participa frequentemente das Exposições Gerais de Belas Artes, entre 1896 e 1927, recebendo a pequena medalha de ouro, em 1912, pelo retrato de José Mariano Filho. Em colaboração com Carlos Chambelland, pinta oito painéis para a cúpula da sala de sessões do Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro em 1920. (...)
FONTE: https://www.academia.edu/16952761/2008_Imagens_do_Campon%C3%AAs_na_Pintura_Brasileira_O_Sertanejo_de_Carlos_Chambelland

(...) "OS IRMÃOS CHAMBELLANDS, Carlos [Carlos Chambelland] e Rodolpho [Rodolpho Chambelland], representam exatamente na moderna geração artística o mesmo papel que Rodolpho Amoêdo tão brilhantemente representou na história da arte nacional.
Discípulos ambos do glorioso e incomparável que tão alto levantou o prestigio da arte nacional, os dois Chambellands com ele sentiram e aprenderam aquela superior e nobre maneira de interpretar com tanto encanto a natureza e as coisas.
Artistas de raça, ambos encarnam o espírito da arte francesa, toda feita de graça e sedução.
Um dos traços mais característicos da arte desses talentosos artistas é o gosto pelo arranjo íntimo das suas personagens dentro dos respectivos cenários.
Mas ao lado da inteligência da composição os seus trabalhos possuem todas as qualidades intrínsecas de "metier" brilhantemente desenvolvidas.
Carlos, o mais moço dos dois, possui um suavíssimo colorido sempre discretamente entonado. A sua maneira é fina, a um tempo subtil e voluptuosa. O retrato de mulher ora exposto no "Salon" e que foi o "clou" de sua exposição, é um esplendido trabalho. Ele resume brilhantemente toda a delicada visão estética do talentoso artista. O colorido, delicadamente sentido, está interpretado com uma virtuosidade de que poucos artistas nacionais se podem orgulhar de possuir.
Rodolpho possui como o irmão o desenho escorreito e firme. É um verdadeiro harmonista possuindo do colorido um admirável e exato sentimento.
A sua maneira é pouco mais forte, porém, igualmente segura. O retrato do Sr. F. H. possui um colorido de grande vivacidade, a par de um excelente desenho. Todas essas seguranças de técnica a serviço de uma fina sensibilidade estética, estão fatalmente fadadas a um brilhante futuro.
Os irmãos Chambellands acabam de dar um passo à frente, na vanguarda dos que mais se esforçam pela arte nacional."(...)
FONTE: ALVES, Gonçalo. Notas do “Salon”. OS DOIS CHAMBELLANDS. A Noite, Rio de Janeiro, 28 set. 1912, p. 1.
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