Pintor e ilustrador. Euclides Francisco Amâncio, dito (1912: Maraial, PE – 1997: Olinda, PE).
Artista de raiz popular, de parcos recursos técnicos, focalizou temas cotidianos, com abordagem ingênua.
1928 – Foi morar em Recife e depois Olinda, PE, trabalhando em decorações e alegorias para o Carnaval e em cartazes para os cinemas locais. 1964 – Criou o Movimento de Arte da Ribeira, um conjunto de artistas de Olinda. Em suas pinturas utilizou suportes e pigmentos sem qualidade, retratando a gente pobre de Recife e Olinda. Para decorar locais comerciais simples, como botecos e açougues, procurou motivos ingênuos, de apelo popular. Quando foi impedido de pintar, afetado por cataratas na visão, recebeu a ajuda da Prefeitura de Olinda. 1985 – Foi realizado um filme em sua homenagem: Bajado - um artista de Olinda. Realizou a seguinte exposição individual: 1977 – Galeria de Luís Buarque de Holanda – Paulo Bittencourt, Rio de Janeiro, RJ. Foi homenageado postumamente com a seguinte exposição: 2000 – Ateliê Pernambuco: homenagem a Bajado, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, PE. Participou também de algumas mostras coletivas, entre as quais as seguintes: 1980 – Gente da Terra e Imagens de Dança, Paço das Artes, São Paulo, SP. 1984 – Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileira, Fundação Bienal, São Paulo, SP.