Arnaldo Pedroso D'Horta (São Paulo SP 1914 - idem 1973). Desenhista, gravador, crítico de arte, pintor, professor. Inicia a carreira no jornalismo em 1931, colaborando com os jornais Folha da Manhã e O Estado de S. Paulo, entre outros. Forma-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP, em 1937. Paralelamente à atividade de jornalista, realiza desenhos e pinturas, como autodidata. Recebe o prêmio de melhor desenhista nacional na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. Publica, em 1954, o álbum 20 Desenhos de Esqueletos de Animais, com apresentação do crítico de arte Lourival Gomes Machado. Atua como ilustrador do Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo e outras publicações. Dedica-se também à gravura em metal e xilogravura. Em 1960, recebe o prêmio de viagem ao exterior, do 9º Salão Nacional de Arte Moderna - SNAM, e visita vários países europeus. Sua obra é exposta em sala especial na 6ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1961. No ano seguinte, participa da reorganização do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, após seu acervo ser transferido para a USP. É autor de vários livros, entre eles Peru - da Oligarquia Econômica à Militar, publicado pela Editora Perspectiva, em 1971. Em 2000, é publicado o livro O Olho da Consciência: Juízos Críticos e Obras Desajuizadas, Escritos sobre Arte, organizado pela crítica de arte Vera D'Horta (1944), com parte de sua produção como crítico de arte, abrangendo 30 anos do cenário artístico brasileiro.