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Arnaldo Ferrari artista - Guia das Artes
Arnaldo Ferrari
Informações
Nome:
Arnaldo Ferrari
Nasceu:
25/02/1906
Biografia

Seguindo a profissão do pai, trabalha como pintor decorador, realizando frisos decorativos para residências. Estuda artes decorativas no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, entre 1925 e 1935. Em 1934, divide um ateliê com amigos no edifício Santa Helena e, pela amizade com o pintor Mario Zanini (1907 - 1971), aproxima-se dos demais integrantes do Grupo Santa Helena. ComoAlfredo Volpi (1896 - 1988), faz decorações para palacetes, dedicando-se à pintura esporadicamente. Freqüenta também o curso livre de pintura e desenho na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, onde tem aulas de desenho e pintura com Enrico Vio (1874 - 1960), entre 1936 e 1938. Sua produção inicial aproxima-se daquela dos pintores do Grupo Santa Helena em relação aos temas e realiza paisagens dos arredores de São Paulo, naturezas-morta e nus. Entre 1950 e 1959, integra o Grupo Guanabara, com Thomaz (1932 - 2001), Tomie Ohtake (1913), Tikashi Fukushima (1920 - 2001) e Oswald de Andrade Filho (1914 - 1972), entre outros. Na metade da década de 1950, interessa-se pela obra do pintor uruguaio Joaquín Torres-García (1874 - 1949), e volta-se para a pintura abstrata e construtivista. É apresentada retrospectiva de sua obra em 1975, no Paço das Artes, em São Paulo, e catálogo com textos de Theon Spanudis (1915 - 1986), José Geraldo Vieira (1897 - 1977) e Mário Schenberg (1914 - 1990), entre outros.

Realizou as seguintes exposições individuais:
1969 – Museu de Arte Contemporânea da USP; Museu de Arte de Belo Horizonte, MG; Universidade Federal de Juiz de Fora, MG.
1975 – Retrospectiva no Paço das Artes, São Paulo, SP.
2006 – Mostra Arnaldo Ferrari: 100 Anos, na Galeria Berenice Arvani, São Paulo, onde se lê, no Catálogo: “(...) Arnaldo Ferrari é um pintor cultuado entre críticos, mas não teve em vida o merecido reconhecimento público. Visionário, morreu (...) sem alcançar o patamar do amigo Volpi - como ele, um construtivista que abriu caminho para toda uma geração de artistas concretos (...) Ferrari, um intuitivo pintor que pintava frisos e placas de estações ferroviárias, mostrou-se ‘resistenteresistente ’ a tanta rigidez concreta. Prezou até o fim sua independência de movimentos e escolas, apesar de ser amigo dos pintores do grupo Santa Helena (Volpi, Bonadei, Zanini) e do Guanabara (Tomie Ohtake, Fukushima e outros) (...) Solitário, individualista e introvertido, foi incompreendido por seus contemporâneos, mas acabou construindo uma obra para o futuro.”

Cronologia

Participou das seguintes mostras coletivas:
1952 – Salão Paulista de Arte Moderna, SP. Medalha de bronze.
1958 – Salão Paulista de Arte Moderna. Pequena medalha de prata.
1959-62 – Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, SP.
1959 e 63 – Salão Paulista de Arte Moderna, SP, Prêmios de aquisição.
1961 – Salão Paulista de Arte Moderna. Prêmio de viagem ao país.
1963 e 67 – Bienal de São Paulo, SP.
1966 – Salão Paulista de Arte Moderna. Grande medalha de ouro.

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