Desenhista, pintor, escritor e diplomata. Estuda pintura com Max Kuchel e Barbasan Lagueruela em Roma (Itália) e na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Entre 1917 e 1919 reside em Roma, onde atua na carreira diplomática. De volta ao país, mora no Rio de Janeiro, onde publica os livros Fragmentos Históricos (1936) e Terras Longínquas e Fatos Remotos (1940); e colabora com crônicas na seção literária do Jornal do Comércio (de 1940 a 1951).
Dentre as exposições de que participa, destacam-se: Exposição Geral de Belas-Artes (premiado), Rio de Janeiro, várias edições entre 1907 e 1929; Salão da Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa, Portugal, 1917 (Segunda Medalha); Mostra Comemorativa do Centenário da Independência, na Escola Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro, 1922.
Postumamente, suas obras figuram nas mostras: Retrospectiva no MNBA, Rio de Janeiro,1981; O Rio é Lindo: A Paisagem Carioca no Acervo do Banerj, na Galeria de Arte Banerj, 1985; Visões do Rio, MAM/RJ, 1996.
A obra encontra-se atualmente no acervo do Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty.
Praticou temas históricos, para depois se dedicar à paisagem, com influências impressionistas. Oriundo de família de recursos, frequentou no Rio de Janeiro a Escola Nacional de Belas Artes, viajando depois para Hamburgo, Alemanha, onde estudou na universidade local. 1905 – 12 – Morou em Roma, onde foi se aperfeiçoar com Barbasan Lagueruela e Max Kuchel. Viajou por outros países da Europa. Entre 1907 e 09 produziu telas de inspiração europeia, que mandou para a Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro. 1914 – De volta ao Brasil, expôs no mesmo certame quadros com temas nacionais. 1917 – 19 – Tendo abraçado a carreira diplomática, foi adido na Embaixada Brasileira, em Roma. Chamado a administrar os bens da família, instalou-se no Rio de Janeiro, numa mansão do Outeiro da Glória, atividade que prejudicou sua produção artística. 1936 - Publicou o livro Fragmentos históricos. 1940 – Publicou Terras Longínquas e fatos remotos. 1940 – 51 – Escreveu para o Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro. 1956 – 58 – Pertenceu à Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, na mesma cidade. 1981 – O Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro organizou uma retrospectiva, que incluiu trabalhos que estavam guardados pela família, e que revelou um pintor dedicado às cenas de ar livre, de colorido sensível. A Galeria de Arte do Banerj, na mesma cidade, realizou uma mostra ampla de Adolfo, no ano seguinte.
Sua presença na Exposição Geral de Belas Artes foi assídua e diversas vezes premiada: 1900, 07, 08, 09, 11, 13, 14, 17, 19, 22, 27, 28, 29 e 33. Em 1917 expôs no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, recebendo a 2ª Medalha. 1944 – Integrou, no Museu Nacional de Belas Artes, o 50º - Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes.