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Abelardo Germano da Hora vida - Guia das Artes
Abelardo Germano da Hora
Informações
Nome:
Abelardo Germano da Hora
Nasceu:
São Lourenço da Mata, PE (31/07/1924)
Faleceu:
Recife, PE (23/09/2014)
Sobre o artista

Abelardo Germano da Hora (1924 - 2014), foi um escultor, desenhista, gravurista, pintor, ceramista, professor e poeta brasileiro. Ficou conhecido pela sua retratação de mulheres e temas regionais, se destacando como um dos maiores escultores Pernambucanos do século XX.

Biografia

Nascido no dia 31 de julho de 1924 em São Lourenço da Mata, em Pernambuco, Abelardo Germano da Hora cursou Artes Decorativas no Colégio Industrial Professor Agamenon Magalhães. Ingressou na Faculdade de Direito de Olinda e frequentou o Curso Livre de Escultura da Escola de Belas Artes do Recife, onde foi aluno de Cassimiro Correia.



Já em 1949, comandou o Diretório Acadêmico de Belas Artes. Entre os anos de 1943 e 1945 foi contratado pelo industrial Ricardo Brennand, por quem trabalhou na Cerâmica São João, tempo quando realizou várias obras com temas regionais. Durante seus trabalhos na cerâmica, serviu como mentor ao futuro ceramista Francisco Brennand.



Abelardo da Hora participou da criação da Sociedade de Arte Moderna de Recife, em 1946, junto com Hélio Feijó e outros artistas. Foi seu diretor por mais de dez anos, tempo esse onde fez sua primeira exibição de esculturas, na Associação dos Empregados do Comércio de Pernambuco, exposição essa que foi a primeira de seu tipo em Recife. No ano de 1952 o artista fundou o “Ateliê Coletivo”, junto com artistas como Ivan Carneiro e Márius Lauritzen, onde foi professor e diretor até 1957.



Entre 1955 e 1956 Abelardo da Hora realizou várias exposições de suas obras, principalmente obras pertinentes à cultura popular como “O Sertanejo”, junto com a prefeitura de Recife. Também em 1956 foi eleito delegado de Pernambuco, na Seção Brasileira da Associação Internacional de Artes Plásticas, da UNESCO.



Entre 1957 e 1958 o artista realizou diversas exposições em países como Estados Unidos, União Soviética, Mongólia, entre outros. Em 1962 publicou seu álbum emblemático “Os Meninos de Recife” onde, com gravuras feitas em bico de pena, retratou as misérias em torno da cidade. Na mesma década, foi Diretor de Parques e Jardins e Diretor da Divisão de Artes Plásticas e Artesanato, do Recife, e fundou o Movimento de Cultura Popular, que reunia além das artes plásticas, a música, a dança e o teatro. Em 1986, é criado o Espaço de Esculturas Abelardo da Hora, pertencente à prefeitura de Recife.



Abelardo Germano da Hora faleceu no Recife, Pernambuco, no dia 23 de dezembro de 2014.



  • ABELARDO da Hora. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21706/abelardo-da-hora. Acesso em: 02 de outubro de 2023. Verbete da Enciclopédia.
    ISBN: 978-85-7979-060-7
  • Referência: FRAZÃO, Dilva. Abelardo da Hora: escultor brasileiro. Escultor brasileiro. Disponível em: https://www.ebiografia.com/abelardo_da_hora/. Acesso em: 02 ago. 2023.
Cronologia

Exposições individuais:
Amor e Solidariedade (2009 : Rio de Janeiro, RJ)

 

Exposições coletivas:
Salão Anual de Pintura (12. : 1953 : Recife, PE)
Salão Anual de Pintura (13. : 1954 : Recife, PE)
Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais (1954 : Goiânia, GO)
Coletiva de Abertura (1975 : Recife, PE)
Panorama de Arte Atual Brasileira (7. : 1975 : São Paulo, SP)
Oficina Pernambucana (1967 : São Paulo, SP)
O Desenho em Pernambuco (1976 : São Paulo, SP)
Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos (1978 : Rio de Janeiro, RJ)
Panorama de Arte Atual Brasileira (13. : 1981 : São Paulo, SP)
Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras (1984 : São Paulo, SP)
Doações Recentes 82-84 (1984 : Rio de Janeiro, RJ)
Bienal Internacional de São Paulo (18. : 1985 : São Paulo, SP)
Pernambucanos em Brasília (1986 : Brasília, DF)
A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC (1992 : São Paulo, SP)
Os Clubes de Gravura do Brasil (1994 : São Paulo, SP)
Ateliê Pernambuco: homenagem a Bajado e acervo do Mamam (2000 : Recife, PE)
Arte e Sociedade: uma relação polêmica (2003 : São Paulo, SP)
Territoires Transitoires (2005 : Paris, França)
Acervo em Transformação: a Coleção do Masp de Volta aos Cavaletes de Cristal de Lina Bo Bardi (2015 : São Paulo, SP)

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